quinta-feira, 31 de julho de 2008

"Çumemo!"

Musica!
É dela, somente dela que preciso. ;)

Aprendi a tocar Iris - Goo Goo Dolls.
Só pra constar. ;P~

segunda-feira, 28 de julho de 2008

[sem titulo]

Eu só preciso de um café forte, um livro e alguém pra mentir que tudo vai ficar bem, preciso ter minha vida de volta, ser a mesma de antes, ser a mesma pessoa de anos atrás. O tempo me roubou pessoas, me tirou oportunidades e agora se desfaz em minhas mãos. O tempo está me abandonando e eu já não sei pra onde ir.

É, eu não sei...

domingo, 27 de julho de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Rabisco.

Coração em pedaços, lembranças, uma fotografia e a certeza de que o que foi deveria ter ficado. É a saudade, fazendo estrago uma vez mais.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Às Vezes Nunca

(Humbeto Gessinger)

Tô sempre escrevendo cartas que nunca vou mandar
Pra amores secretos, revistas semanais e deputados federais
Às vezes nunca sei se "AS VEZES" leva crase
Às vezes nunca sei em que ponto acaba a frase

Você sempre soube, eu não sabia
Toda frase acaba num riso de auto-ironia
Você sempre soube,eu não sabia
Toda tarde acaba com melancolia

E, se eu escrevesse "SEM" com "S", ou escrevesse "CEM" com "C"?
Por acaso faria alguma diferença?
Que diferença faria?
O que você faria no meu lugar, se tivesse pra onde ir e não tivesse que esperar?
O que você faria se estivesse no meu lugar, se tivesse que fugir e não pudesse escapar?

Você sempre soube que eu não conseguiria
Quando a frase acaba tarde, tudo fica pra outro dia
Você sempre soube, eu não sabia
Toda tarde acaba em melancolia

Às vezes não entendo minha própria letra
Minha própria caneta me trai
Às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calada

Você sempre soube, eu não sabia
Quando a frase acaba o mundo silencia

Às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parada
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
Não vão xegar com "X", nem vão chegar com "CH"
É como ficar esperando horas que custam a passar
Enquanto ficamos parados, andando pra lá e pra cá
É como ficar desesperado de tanto esperar
Olhando pela janela até onde a vista alcançar
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
É como ficar relendo velhas cartas até a vista cansar

Você sempre soube, eu não sabia
Você sempre soube, eu não sabia


Yeah, Baby, Yeah !

terça-feira, 22 de julho de 2008

Anotação:

Até tenho tempo, mas tenho tantas outras coisas pra fazer, coisas que realmente valem a pena, coisas que merecem todo o tempo do mundo.

Pra você.

A voz rouca me vem à boca e eu grito sem pudor, grito pra avisar ao mundo, a mim e a quem quiser ouvir que uma vida já não basta e que eu, ao contrario de muitos, não tenho todo tempo do mundo.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Colombina.

A chuva não para lá fora e eu a sinto gota a gota, como se fossem gotas de sangue caindo de uma ferida semi aberta. Trago na boca o gosto do café, forte e amargo como uma tentativa frustrada de amor. No peito um coração despedaçado. Mente perdida entre cenas paralelas de um cotidiano quase morto, rabisco alguma coisa que não consigo entender e percebo que a caneta não atende os meus comandos, escrevo apenas, nada além.
Encontro-me em olhos tempestuosos, mãos tremulas e pele branca – como um cadáver – que me faz lembrar uma cor entre o céu e a cereja e de fabulas feitas de realidade nua.
E uma voz surge, pra me lembrar que o pra sempre, sempre acaba.
Sinto-me perdida uma vez mais, como sempre, como nunca, como deveria ser.

sábado, 19 de julho de 2008

Verdade Abstrata

Eu gosto do cheiro da chuva e também gosto do seu cheiro em mim, gosto da pele na pele e gosto da ausência do vazio.
Gosto da sua voz me dizendo coisas sem sentido, me cantando, cantando aquela velha musica que conhecemos mais que nós mesmos.
Gosto do barulho do beijo e gosto do silencio dos olhares se encontrando, gosto das juras eternas e muito mais das curtas que me lembram um sonho bom.
Gosto dos detalhes e os desprezo na mesma intensidade, eu não preciso de detalhes, preciso me sentir viva.
Gosto de mim quando estou com você e só existe gostar porque você está em mim.
Gosto do seu gosto e não me importo em perder-me em outras bocas, o que ficou ta gravado, o sabor favorito, seu gosto morando em mim.

Diário Noturno

E quando cai a noite em um lugar qualquer, ela fecha os olhos pra lembrar de um tempo que nunca existiu, pra fingir que um dia foi feliz, procura em sua mente solitária palavras pra desencadear algum sentimento, palavras que possam abrir caminhos ocultos entre frestas obscuras daquele coração que há muito não vem prestando pra nada.
Um grito.
Um grito ficou preso na garganta, na mesma noite em que as lagrimas não escorreram, “tentei chorar e não consegui” ela diz, sabendo que é fantasia. Não quis chorar, só gritar, e o mesmo ficou mudo.
E se tudo fosse diferente? E se eu tivesse tentado?
As perguntas ecoam exigindo uma resposta, mas é como gritar entre os surdos.
Medo.
Medo. Medo de um final duvidoso, medo de no final não ter o que recordar, por medo, ou não, ela se prende as lembranças, faz de conta que tudo foi perfeito. Mesmo sabendo que é tudo ilusão ela segue rejeitando o futuro e idolatrando a nostalgia. E não pense em lhe oferecer carinho, promessas ou verdades, ela só aceita mentiras sinceras, isso é o bastante.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Tic-Tac

E os segundos criam vida, correm pra me maltratar, correm adiantando o tempo que já me roubou alguns anos...

Eu sei.

Fecho os olhos pra me proteger dessa felicidade que me cega, pra tentar entender o porquê de tanta solidão. Já não consigo fingir que ta tudo bem, não consigo colocar um sorriso no rosto depois de ouvir tantas mentiras, sinceras, mas mentiras.
Suas frases de impacto já não têm efeito algum e eu não sou nenhum personagem que se enquadre em seus delírios. Não quero passar meus dias remoendo angustias passageiras, o que passou, passou, e por mais que eu me arrependa o mundo não para, o tempo não para pra eu tentar corrigir milhões de erros ou palavras mal entendidas.
É inimigo, eu sei.
Olho no espelho e sempre me vejo de frente com a minha pior companhia, o perigo não reside na alma de alheios, eu sou a mais perigosa dentre todas as almas. Não, não se preocupe, não posso fazer mal nenhum, a não ser a mim mesma.
Se não fosse eu na minha vida, metade dos meus erros seriam acertos, mas não, é incrível, eu insisto em me prejudicar.

domingo, 13 de julho de 2008

...



Explique - se

Assim seja.

Talvez seja sua vez de me salvar, talvez você seja minha única salvação.
Você deveria, neste momento, saber o que não se deve fazer, deveria não dar um passo, deveria nos dar outra chance. Maldita a minha condição e os jogos que tenho que jogar, não consigo encontrar palavras pra explicar o que está preso em minha mente, a única coisa que sabemos é mostrar que os sentimentos estão errados.
O que tenho ouvido não é o que eu ouço. Isso é confuso, estou confundindo você?
Por mais que eu queira não posso lhe dizer como me sinto, porque a forma como me sinto é nova pra mim, é estranha, é tudo tão estranho.
Então não vá embora, não me cobre com esse olhar de quem diz que sente muito.
Não, não vá embora, preciso de mais tempo pra fazer as coisas certas. Preciso de você. Dê uma chance pra vida, dê uma chance pra nós, por favor, não enterre a nossa história, pelo menos, não hoje.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A vontade não passou.

A idéia de que tudo foi em vão sobrevoa minha mente angustiada, sobrevoa o meu passado e faz arder aquela vontade adormecida, esquecida no fundo da gaveta.
A vontade não passou.
Olho pras paredes procurando uma resposta, talvez uma solução; preciso esquecer, preciso aprender, mas é tudo tão estranho.
Eu sei, estranho é lembrar de nós em cada musica mal tocada, estranho é sentir aquela mesma vontade estúpida depois de anos. Olhar pra nossa fotografia e lembrar de um passado que nunca existiu, dói. Dói de uma maneira única, dói como nunca havia acontecido antes. É uma dor aguda, que não serve pra nada, só me lembra do que não pode acontecer, me faz recordar que seu amor não é pra mim.
A nossa história foi construída por dias esquecidos e promessas não cumpridas, nossa história foi um caos.
Nossa história...
Mais uma , jogada no fundo de uma gaveta qualquer, esperando a vez dela de me fazer voltar atrás.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sem mais.

Chegou a minha vez.
Vou cuspir minhas verdades em cima de você, vomitar as frases feitas e usar todas aquelas palavras de impacto que eu ensaiei por horas em frente ao espelho encarando aqueles malditos olhos vermelhos que estavam fartos de chorar.
Agora você vai me ouvir.
Não vou teorizar sobre amores perfeitos e nem citar o tal de “pra sempre”, porque eu nunca acreditei em nós, nunca existiu ‘nós’, era sempre ‘eu’ e ‘você’, nunca, nunca os dois juntos. E você precisa saber que eu nunca acreditei nos seus sonhos e esse seu mundinho sempre me pareceu distante e confuso, precisa saber que eu não faço parte da sua vida, nunca fiz e nem faço questão que isso um dia aconteça. Você precisa saber que naquela noite a vontade deu espaço ao asco e que o álcool apenas abriu meus olhos pra aquilo que eu não queria enxergar.
Não, eu não quero fazer parte desse seu joguinho de merda, não quero e não vou cair nas suas armadilhas de amor. Tudo isso me soa frio e desonesto e tudo o que eu quero é ter ver longe, eu quero estar longe, bem longe do que me causa enjôo.Eu sei que agora perdi o que de fato nunca foi meu, por isso eu digo com fervor e sem pudor algum: Tenho nojo disso que você se tornou.


É, realmente, sem mais. (Y)*

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Matogrosso \o/

Poema
Composição: Cazuza / Frejat

Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo

Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo

Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim


De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás



Musica do Cazuza, mas parece que foi feita pro Ney Matogrosso.
A letra é linda e na voz do Ney ficou mais linda ainda. ;P~