tag:blogger.com,1999:blog-53801285476897197792024-03-12T17:50:15.335-07:00Arlequim"Mas os escritores são muito cruéis, você me ama pelo que me mata."Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.comBlogger298125tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-47552078209975469892022-04-23T21:25:00.001-07:002022-04-23T21:26:38.512-07:0024/04Eu escuto a mesma música incessantemente pra ver se tiro de dentro o que os anos não foram capazes de tirar. Anos. Eu disse: ANOS. É uma mistura de amor e arrependimento que já não sei separar nem nomear o que é o quê. Eu fecho os olhos e só vem em minha mente um pêssego mordido que não mordi. Eu não mordi o pêssego, vocês entendem? Eu não mordi o pêssego e esse ato-não-cometido tem me doído as têmporas, os olhos e o coração.
Eu passo horas olhando pro nada revivendo um passado que não vivi. O arrependimento de não ter feito, de não ter sido, me dói os ossos. É uma dor estranha, uma dor confusa, uma dor que faz com que eu escute a mesma música inúmeras vezes.
E por quê? Me pergunto.
Não sei - respondo.
A sensação de ver tudo que poderia ter sido seu, ali, na sua frente, é assustadora. É a sensação de que tudo poderia ter sido diferente se você não tivesse a velha mania de evitar sentimentos.
Eu tenho essa mania. Eu sei. Ele sabe.
Ao ver tudo acontecendo claramente diante dos meus olhos eu me sinto nua, me sinto arrebatada por todo o sentimento que evitei há anos. Eu evitei e neguei e menti pra mim mesma e pra ele (embora ele me conheça como ninguém).
Ao ver tudo acontecendo a ânsia dele me vem a tona. Eu não quero que ele seja meu, não quero roubar a vida que ele tem agora pra mim. Mas, inevitavelmente, eu quero ser dele. Eu quero. Eu sou. E dizer isso agora parece tão pequeno e tão libertador.
Eu queria voltar atrás e morder o pêssego.
Queria deixar esse sentimento desaguar naquela boca que desejo tanto. Queria olhar nos olhos e dizer que agora estou aqui, inteira, dele.
Mas é tarde demais.
A época do pêssego passou.
Em mim, agora, resta um gosto amargo de uma fruta que não provei.
Engulo o choro e sigo em frente.
A vida tem dessas coisas, digo.
E volto a ouvir a música que não me deixa esquecer.
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-80001195062396364462020-11-11T19:17:00.003-08:002020-11-11T19:17:53.790-08:00Rascunho Será que ainda sei fazer isso?
Será que ainda há em mim mil palavras a serem ditas?
Será que ainda existem fantasmas no meu quarto?
Me diz você!
Eu continuo olhando pra uma parede branca às 23h de uma quarta morna. Uma quarta morta talvez. Tão morta e morna quanto eu e você.
Eu observo. Eu repenso. Eu questiono:
- O que aconteceu aqui?
Eu não sei. Você sabe?
Parece que há algo perdido entre a carne e a alma. Aconteceu aos poucos. Foi se perdendo aos pedaços. Devagar. Um dia sim o outro não. Quando resolvi verificar já tinha partido. E o mais triste é que eu nem sei o que foi que partiu, o que foi se perdendo. O que foi? Me conta você!
É. Você mesmo. Você que vem aqui pra olhar minhas lágrimas e lamber minhas feridas.
- O que aconteceu aqui? - pergunto.
Não há resposta. Não há leitores sedentos por uma gota de inspiração que dará vida a um texto fodidamente real e bonito. Não há ninguém.
Somos só nós.
Eu e a parede branca.
Será que eu ainda sei fazer isso? Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-64170295533916603532017-04-08T22:10:00.000-07:002017-04-08T22:10:43.619-07:00Abril, 08 Eu tenho tanto pra falar, mas algo me cala. Me sufoca. A embriaguez de um tempo bom ainda ecoa em mim. Eu não sei explicar quando. Eu não sei explicar como. Eu não sei em qual rua me perdi dessa vez. Não sei seu endereço, seu rumo. Só conheço seu gosto. Conheço seu corpo. Seu sexo. Suas idas e vindas em mim. Mas tudo é tão passageiro que não marca. Não penetra.
Arde!
É um fogo que não queima.
E eu queria me queimar.
Acendo um cigarro atrás do outro como se fosse me ajudar na confusão que há aqui dentro. Os pensamentos se espalham junto à fumaça. Me despedaço entre meus próprios dedos.
Eu queria mais.
Talvez mais do mesmo.
Mas e a penitência que vem depois?
E a cabeça no travesseiro que não sossega?
A sua, não a minha.
Eu peco pelo exagero. Sempre. Sou inteira demais, maluca demais, dramática demais.
Mas dessa vez eu só quis um pedaço.
Só quis a parte que você pôde me dar.
Mas você me negou.
Me negou qualquer indício do que poderia a vir a ser. Me negou a saudade. Me negou as palavras.
Eu tenho tanto pra falar, mas algo me cala.
Você me calou.
Eu sigo muda...
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-55443617306600442312017-03-18T23:04:00.002-07:002017-03-18T23:33:47.735-07:00Sobre as perdas Algumas coisas se perderam nas idas e vindas do meu coração.
Eu perdi o tato, perdi a voz, perdi a habilidade de escrever para exorcizar meus fantasmas. Perdi a vontade de escrever, para ser mais exata. Como se não houvesse finalidade alguma, como se o ato de escrever se resumisse ao ato de escrever puro e cru. Os fantasmas já não iam embora, as lágrimas já não escorriam depois de dias presas no meu olhar cansado e o peso no coração não aliviava. O fardo que carregava só aumentava e eu sentia que carregava o mundo nos meus bolsos.
E carregava.
E caminhava.
E persistia.
Eu abraçava o mundo como se fosse minha obrigação e, estranhamente, me surpreendi ao descobrir que não era.
Tarde demais.
Tardiamente me deparei com a verdade que todos sabem e ninguém conta para ninguém: somos nada.
Me libertei.
Mas eu sabia que alguma coisa havia se perdido no caminho percorrido até ali. Alguma coisa ficou para trás e eu nem pude notar quando de mim ela se desprendeu. As entrelinhas já não fazem mais sentido algum, muito menos as muitas bocas cheias de palavras que me cercam todos os dias. Eu escuto, mas não absorvo. Eu vejo, mas não observo. Me sinto vivendo numa cápsula protetora que impede com que eu me machuque, mas ao mesmo tempo me deixa o mais longe de mim que eu poderia estar. É uma via de mão dupla que me salva e me mata um pouco todos os dias. Me olho no espelho e me reconheço, mas há noites que durmo me perguntando sobre quem eu sou.
Algo se perdeu nas idas e vindas do meu coração.
Não há quem encontre. Não há indícios do que fora ou do que poderia vir a ser. Eu perdi o dom das palavras e peço perdão por entregá-las tão soltas assim. Elas só saíram e voaram tão sorrateiras que não pude devolvê-las a boca.
Eu me perdi nas idas e vindas do meu coração.
Eu vi o mundo de perto e toda a magia se perdeu.
Quero acreditar, mas não consigo.
Quero falar, mas a boca cala.
O coração vadio se entrelaça em qualquer corpo despido, em bocas sem gosto e felicidades tão instantâneas que passam sem que eu consiga vislumbrar uma lembrança para me saciar mais tarde.
A solidão me rói os ossos.
Mas a máscara é posta na cara.
A vida segue e o show tem que continuar.Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-32956427983206688072016-03-05T18:50:00.001-08:002016-03-05T18:50:12.159-08:00Sobre a saudade...<p dir="ltr">Os fantasmas das dores assombram o quarto. <br>
A solidão arrepia até os ossos. <br>
Não sei quem sou. <br>
Não sei quem és. <br>
Quando lhe digo o que deve ser feito na verdade digo a mim. <br>
Quase num sussurro. <br>
Quase uma oração.<br>
O espelho ja não me reconhece mais.<br>
Minha face se perdeu em alguma esquina. <br>
Entre tantos vícios. <br>
Entre tanto estrago. <br>
Olho as horas que não passam. <br>
Vejo a vida, já tão consumida, passar pela janela. <br>
Ninguém me vê. <br>
Ninguém se vê.<br>
O mundo inteiro é um buraco.<br>
E a vida vai seguindo seu rumo assim, tímida e vagarosa, como quem pede licença pra ser. <br>
E é. <br>
E não é. <br>
Mas talvez, só talvez, será. <br>
Que garantia nós temos?<br>
Eu não sei.<br>
Eu não sei quem és. <br>
Mas, claramente, agora você sabe quem eu sou.</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-14725954005883172322013-08-24T01:54:00.001-07:002013-08-24T01:54:13.261-07:005h51<p>Ah, mas relaxa. Relaxa que tá tudo em paz. Respira. Respira. Respira. Assim mesmo. Três vezes. O coração ainda bate. Então relaxa. Relaxa que eu vou atrasando os relógios enquanto você não passa. Há tempo. Ainda. E sempre. Relaxa. Respira. Vem.</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-83544904133835026612013-08-20T23:20:00.001-07:002013-08-20T23:37:07.715-07:003h20<p>Pensar demais fode tudo. <br>
Quando se pensa demais, se faz pouco, quase nada. <br>
Sentir é nada, inevitavelmente.<br>
Quando se pensa demais, você ta fodido. <br>
Devidamente fodido, cara.</p>
<p>Os pensamentos voam soltos pelos ares. <br>
A boca cala. <br>
O coração, filho da puta, não cessa.<br>
Não quer cessar. <br>
São noites inteiras de cabeça cheia e coração vazio. As noites são todas iguais. <br>
Um dia eu quis ter o coração cheio, juro. <br>
Eu já tive um coração cheio.<br>
<i>Desbotou</i>.<br>
O tempo tem a santa mania de desbotar as cores mais bonitas, as coisas mais bonitas.<br>
Cheguei a acreditar que o tempo ajeitaria tudo, sabe? Que o tempo colocaria tudo no seu devido lugar.<br>
Mas o tempo...<br>
Ah, o tempo não ilumina, o tempo só apaga. <br>
Apagou todas as luzes, devorou todas as cores e foi embora, tão rápido quanto veio.<br>
E eu fico aqui, pensando que tudo já não presta, que a podridão do mundo amassou todas as minhas flores.<br>
Sim, eu sei que faço parte da podridão do mundo, não precisa me lembrar.<br>
Eu penso nisso o tempo todo. <br>
Penso até tudo virar loucura na minha cabeça.</p>
<p>Quando se pensa demais você ta fodido, cara.<br>
Fodido... <br>
Mal pago...<br>
Desbotado...<br>
Preto e branco.</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-76121102333298891352013-08-20T00:14:00.001-07:002013-08-20T00:14:53.526-07:003h59<p><i>Eu queria escrever alguma coisa, qualquer uma, que </i><i>explicasse </i><i>essa loucura, </i><i>esse afeto. </i></p>
<div align="left" ><p><br>
<i>Qualquer explicação banal me serviria</i><i>, mas não há. </i></p>
</div><div align="left" align="left" ><p><br>
<i>Qualquer indício de uma suposta explicação, juro, me bastaria.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Q</i><i>ualquer uma.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Uma explicação velha, esquecida, suja. </i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Não há</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><i>!</i><br>
<i>Não há explicação, não há entendimento.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Queria poder aceitar sem entender, mas a razão não me deixa</i><i>; a razão só me impede.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Se eu soubesse nomear. </i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Se</i><i>, ao menos, </i><i>eu</i><i> s</i><i>oubesse..</i><i>.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Já </i><i>está </i><i>escuro lá fora, já anoiteceu há horas, e eu continuo aqui, de olhos bem abertos, revirando as gavetas emperradas procurando alguma coisa que nem se</i><i>i se existe.</i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Talvez eu só precise de </i><i>um </i><i>tempo. </i></p>
</div><div align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" align="left" ><p><br>
<i>Talvez eu só precise esquecer.</i>..<br></p>
<p>(a porra do blog formatou o texto do jeito que quis, me impedindo de arrumá-lo)</p>
</div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-57904892446535684952013-08-09T00:30:00.001-07:002013-08-09T00:44:02.697-07:00O mundo é bão!<p>Eu me pareço com um desses romancistas baratos que acreditam que o mundo é tão pequeno que é possível carregá-lo no bolso. <br>
Eu jogo; eu brinco; eu não levo nada a sério. <br>
Me incomodo quando me levam a sério. <br>
Mas, um dia, talvez, quem sabe?<br>
Eu to sentada num banco vendo a vida passar. Às vezes a calmaria me cansa, então faço alarde. Quando o barulho me irrita, peço silêncio, me fecho e recupero a paz. Uma paz um tanto ilusória, confesso, mesmo assim não deixa de ser paz.<br>
Empatia tem de sobra, simpatia tá em falta. <br>
O mundo continua no meu bolso e eu quase nunca o tiro dali. Falta de interesse? Acredito que não. Proteção talvez. Não sei. Quem sabe? Eu sequer tento me proteger e faço estrago pra caralho. <br>
Sigo! Pensando: viver é isso. Mesmo sabendo que eu corto um dobrado pra descomplicar o que não era complicado e eu compliquei. <br>
É loucura, eu sei. Eu sou. Você é. <br>
Eu carrego um hospício enorme no bolso. <br>
Mas eu tenho uma carta na manga, um segredo guardado e então tá tudo bem.<br>
To sentada num banquinho - sem violão - e a calmaria intensa tá me pedindo um alarde. Nego, obviamente. Alegando que já não tenho idade pra isso e que prometi: de agora em diante sem mais estragos.<br>
Eu entendo - empatia ta rolando; não sorrio - a simpatia é sempre escassa.<br>
Mas eu sei que ninguém aqui tá me levando a sério. <br>
Não me levem, por favor! </p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-6747146504473984242013-07-22T16:33:00.001-07:002013-07-22T16:33:30.607-07:00Mimimi<p><i>A incerteza traz inspiração? </i><br>
<i>E a certeza? </i><br>
<i>Há muito vivo o eterno clichê "entre dar a mão e acorrentar uma alma". A alma é sempre minha...</i><br>
<i>Eu tentei te avisar. Eu te contei sobre os monstros dentro do armário e o amor embaixo da cama. Mas, pra mim, o que é que sobrou?</i><br>
<i>A vida tem me pregado peças. Muitas pedras no caminho. Muitos desamores. </i><br>
<i>O que fazer? </i><br>
<i>O que dizer quando tudo já foi dito?</i><br>
<i>A verdade bate à porta, dizendo que não há nada pra mudar, nada pra discutir. Ela é a dona do jogo e dessa vez não há desculpas. </i><br>
<i>A vida me mata. A vida me cospe o dia vazio em todos os nasceres do sol. </i><br>
<i>E o meu querer? </i><br>
<i>E o meu amor?</i><br>
<i>O buraco do espelho diz mil coisas e me faz acreditar no que não vejo. Queria ser simples. Queria, ao menos, não dificultar as coisas. Mas suas cores dançam ao meu redor e me remetem para o lugar mais longe que vejo. </i><br>
<i>Você está tão longe e tão perto.</i><br>
<i>Tão longe e tão dentro.</i></p>
<p><i>O sorriso está gravado na memória, como algo bom que poderia ter sido e não foi. A cor dos seus olhos me prendem, me faz entender que o brilho não é meu. Talvez se todos nós estivéssemos rodando com a roda - aquela roda - você pudesse ser o rapaz que segura minha mão dessa vez. Se minha garganta não estivesse cansada e na renúncia eu não me encontrasse no quarto vazio, eu até gritaria seu nome. E seríamos felizes pelo breve momento do incerto. </i><br>
<i>Mas a vida - sempre a vida - precisa de certezas e, às vezes, de bocas coladas e segredos no íntimo do ouvido. A vida tem me pregado peças. Juro! São tantos corpos e tantas almas que eu tenho me perdido no caminho de volta pra casa. Tenho me perdido de você. Em você. </i></p>
<p><i>Na ânsia de te salvar tenho me traído inúmeras vezes. Na ânsia de consertar os estragos tenho desfeito e refeito todas as cartas do jogo. </i><br>
<i>A roda ainda está lá, girando, linda, no lugar mais longe que vejo. No lugar onde sem querer encontro e reencontro os olhos, o sorriso, a loucura...</i><br>
<i>No lugar mais longe que vejo te zelo ao dormir. E de uma vez por todas percebo, mais distante AINDA estou eu.</i></p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-65210989468339693022013-07-02T18:47:00.001-07:002013-07-02T18:47:25.067-07:0003 de Julho<p><i>Queria te dizer tantas coisas.Contar os sonhos, a ânsia, o medo. Te lembrar dos momentos doces, das palavras cortadas pelas línguas, do brilho no olhar -  que há muito não vejo. Queria rir com seu riso e lhe fazer sorrir teu choro.</i><br>
<i>Não haverá choro. </i><br>
<i>Só nós. </i></p>
<p><i>O gosto do beijo consome minha boca, me empurrando para lugares onde eu deveria ir e não fui. Coração acelera no ritmo dos teus passos. Coração tão vagabundo que já não sabe que rumo tomar. </i><br>
<i>Eu não sei. Você sabe? </i></p>
<p><i>Se eu contasse todos os nossos segredos, as juras, as súplicas cuspidas no ouvido às quatro horas da manhã. Se eu contasse e recontasse nossos erros e acertos, ajudaria? </i></p>
<p><i>Há muito venho pensando em te dizer minhas mentiras mais sinceras. Há muito sinto uma necessidade em te ligar só para ouvir que está tudo bem ou que tudo vai ficar bem ou que se nada der certo a gente muda o roteiro.</i><br>
<i>Pura e simplesmente. </i><br>
<i>So nós. </i></p>
<p><i>Queria tantas coisas. Tantas, que a vontade do beijo já se perdeu nas entrelinhas. Eu só quero a paz do sorriso e a beleza do que há entre nós. E mesmo que não haja nada, se tudo for em vão e a vontade se perder para dar lugar ao novo gosto, à nova língua. Mesmo que tudo se perca. Sempre me encontrarei no seu abraço.</i></p>
<p><i>Você me faz lembrar o caminho de volta pra casa. </i><br>
<i>Me traz tranquilidade em meio ao caos. </i><br>
<i>So você. </i><br>
<i>So nós. </i></p>
<p><i>Queria te contar e viver tanta coisa. Tanta vida. Tanto gosto.</i></p>
<p><i>Tanto clichê. </i></p>
<p><i>Queria tudo, queria o mundo inteiro. Mas, no momento, desejo apenas que seja doce. </i><br>
<i>Que seja doce. </i><br>
<i>Que seja doce.</i><br>
<i>Será. </i><br>
<i>É!</i></p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-70716337007202608492013-06-28T01:35:00.001-07:002013-06-28T01:38:51.525-07:00(...)<p>Ela sente saudade, todas as noites. E até morre um pouco tentando esquecer o que nunca foi seu de fato. Ela briga, ela grita, ela faz de tudo pra se manter sã. Ela se esconde, escapa, corre pro lado oposto. Ela perde o jeito, desconhece o gosto.<br>
Ela não sabe amar.</p>
<p>Ele a provoca, todas as noites. Não quer cuidado, não quer cautela. Ele quer agora, pra ontem. Já esperou tempo demais. Ele quer sorrisos e bocas e beijos. Ele quer o ato, sem delongas, sem demora.<br>
Ele só sabe amar.</p>
<p>E todas as noites ela sente saudades do que nunca teve e morre um pouco tentando esquecer. <br>
Ele cheira à saudade.<br>
Ela sabe, ele sabe.<br>
Mas ninguém conta pra ninguém.<br>
Há um jogo estranho entre eles.<br>
Ninguém ganha, ninguém perde.<br>
Ninguém vive nada ali.<br>
Mas eles cheiram a amor.<br>
Eu sei. <br>
Se conhecem há anos.<br>
Se prometem há meses. <br>
Nunca cumprem!<br>
Ela desiste, ele insiste.<br>
Ela briga e ele ri.<br>
Quase um casal, embora não saibam, embora não vejam.<br>
Cá entre nos, eles cheiram à loucura. <br>
Eles beiram à loucura.<br>
Todos os dias. </p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-86250306824170022522013-06-20T01:00:00.001-07:002013-06-20T01:04:05.340-07:00Resquícios<p>E então acordamos e descobrimos que tudo estava fora do lugar. A cama já era outra; os nomes eram outros; outros rostos; outra história, talvez - enfim. <br>
A primeira coisa que me veio à cabeça: como chegamos aqui?<br>
Eu não soube explicar. <br>
Ela não soube explicar. <br>
Ninguém soube e, então, seguimos em frente.</p>
<p>Já não ouvia o som da torneira pingando, não sentia o cheiro de café pela manhã e não ouvia o riso - e, honestamente, não ouvir o riso foi o que mais me machucou. </p>
<p>Outra vez fomos obrigadas a seguir; dessa vez sozinhas (ou quase). <br>
Um abraço no lugar do beijo e um sorriso ameralado de quem sabia o que estava fazendo, mas não sabia o que estava por vir. <br>
Normal. <br>
Natural.</p>
<p>Mas preciso dizer que, às vezes, eu tenho a sensação de que a minha melhor parte ficou lá atrás, entre o riso, a torneira e o café. E é uma parte (quase minha) que jamais recuperarei. <br>
Às vezes penso que o tempo resolverá os estragos e colocará tudo no seu devido lugar, mesmo sabendo que o tempo não tem o poder de resolver coisa alguma.</p>
<p>E há dias, como o de hoje, em que eu apenas não sei o que estou fazendo e me comporto como uma criança assustada e sinto saudade, muita saudade.<br>
Uma saudade imensa, doída, sabe? <br>
Uma saudade que nada tem a ver com os pingos ou com a xícara de café pela manhã, mas que, inevitavelmente, tem a ver com o riso.</p>
<p>Eu não sinto saudades dela.<br>
Eu sinto saudades de mim.</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-51755252465790664742013-06-13T23:53:00.001-07:002013-06-14T00:07:37.390-07:003h53<p>Gostaria de pentear meus pensamentos, assim como os cabelos, pela manhã e colocá-los no lugar e seguir a vida pintando aquele sorriso rotineiro no rosto, e olhar no espelho, dar uma piscadela, e dizer: tudo bem, vai ficar tudo bem.<br>
Mas numa dessas manhãs ele disse "É triste. O amor foi embora" e eu fiquei pensando...<br>
Repensando...<br>
E talvez, só talvez, não seja tão triste assim. Talvez, só talvez, o amor tenha sido vítima e não vilão. E que ,talvez, não haja vilões - mas só talvez.<br>
E talvez muitas coisas, várias, milhares delas. São tantas, tantas, que sei que vocês podem imaginar o quão difícil tem sido pentear os pensamentos pela manhã. </p>
<p>Por horas fico pensando no amor que se foi e não volta, até me obrigar a deixar toda essa confusão de lado. <br>
Eu gostaria que fosse fácil, que fosse simples e bonito como nas histórias infantis. Eu gostaria de ter o poder de escolher, de decidir quem fica e quem vai, como se eu fosse dona de tudo e mandasse nessa loucura toda. Mas quando olho pro lado vejo o amor, sorrindo ironicamente, me pedindo pra deixá-lo em paz. E eu deixo. <br>
Vou deixando... <br>
Perdendo alguns pedaços pelo caminho, é claro. <br>
E quase no fim, quase perdida por completo, percebo: <br>
Ele tem razão. <br>
É triste!</p>
<p>Preciso parar de escrever sobre o amor.</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-79226708590524250512013-06-13T00:38:00.001-07:002013-06-13T00:38:59.526-07:00Eu queria poder mentir<p>O caminho me parece o mesmo e o céu continua igual, mas as palavras já não voam, soltas, como antes. Acredito que pela facilidade de calar, calei.<br>
Queria poder dizer que o meu coração permanece puro, meu sorriso sincero e a cabeça no lugar. Queria poder mentir. <br>
A vida tem se mostrado estranha, alheia, piegas. De um jeito que, anos atrás, me faria escrever e reescrever sobre fatos, relatos e amor. Mas, esse - o amor - me deu um tapinha nas costas e se foi; assim, simples, numa tarde morna sem sobressaltos ou avisos. <br>
Eu o chamei de volta, gritei, fiz graça, forcei um sorriso como quem diz "ei, aqui pode ser legal também, eu posso ser", mas, adivinhem?! ele não acreditou. Não o culpo. Eu, honestamente, também não acreditaria naquele sorriso.<br>
E foi assim, senhores, que eu cheguei aqui; com os mesmos tênis gastos, as mesmas músicas e o meu coração no bolso. <br>
Há dias em que tento entender certas coisas, há outros em que só quero esquecer. Esquecer todo esse sentimentalismo barato que nos faz ver tanta beleza no caos. Eu até gosto do caos. Gosto do gasto. Daquilo que um dia foi lindo e hoje é apenas a sombra de uma beleza morta.<br>
Eu gosto do amor, senhores. Eu gosto do amor, vocês podem entender? <br>
Eu ainda tenho esperança que ele volte, um dia, em outro sorriso e em um novo olhar e que, enfim, me diga "ei, garota, aqui é legal e você também pode ser" <br>
E então serei. E seremos juntos. E não haverá meios sorrisos. <br>
Não haverá corações em bolsos.<br>
Não haverá. <br>
Não verás. <br>
Não verei. <br>
Todos cegos, mais uma vez, diante toda essa beleza que está fadada ao fracasso. <br>
</p>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-64202533576362744942012-08-13T18:57:00.001-07:002012-08-13T18:57:48.727-07:00Revista III - Oitava Edição<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="511" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/13806932" style="border-width: 1px 1px 0; border: 1px solid #CCC; margin-bottom: 5px;" width="479"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/revista-iii-8-edio" target="_blank" title="REVISTA III - 8ª EDIÇÃO">REVISTA III - 8ª EDIÇÃO</a> </strong> from <strong><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" target="_blank">Ariana Silva</a></strong> <br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Curta a Revista III no facebook:</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><a href="https://www.facebook.com/RevistaIII" style="background-color: white; color: #015782; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-decoration: none;">https://www.facebook.com/RevistaIII</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Baixe as edições anteriores:</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/documents" style="background-color: white; color: #015782; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-decoration: none;">http://www.slideshare.net/Ariana-revista/documents</a>
</div>
Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-61876147966753251832012-07-16T11:09:00.000-07:002012-07-16T11:09:12.669-07:00CONFESSO<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Na ânsia de escrever não escrevo nada.<br />
Por tentar dizer e não poder, não querer; me esqueço.<br />
Esqueço as palavras, a loucura, as doçuras.<br />
Me esqueço das lagrimas no fim.<br />
Mas o peito continua aberto – e o sorriso largo.<br />
Não pego o lápis, já não sujo as mãos de tinta.<br />
Poderia dizer: Relaxa, Camila, é crise”, mas eu sei que enfiar o dedo na
garganta já não me satisfaz.<br />
Não tenho o que dizer, não digo.<br />
Não posso escrever, não sou. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7v_-rr_RYHsiGsds5-v6DV0L0_C02mS_HaZKXXaeBgOBx2hvu0L06YimfPaWjAGu1-EjYxt_lRLl07DqhvqdzNhP29jdF1TmqaP8Jz_n5UFgMSXCL1khKufi8h0guj6xjd-rIO9KmuOad/s1600/escrevo_foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7v_-rr_RYHsiGsds5-v6DV0L0_C02mS_HaZKXXaeBgOBx2hvu0L06YimfPaWjAGu1-EjYxt_lRLl07DqhvqdzNhP29jdF1TmqaP8Jz_n5UFgMSXCL1khKufi8h0guj6xjd-rIO9KmuOad/s320/escrevo_foto.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-29729423147648155892012-06-29T12:59:00.002-07:002012-06-29T13:02:14.968-07:00REVISTA III - SETIMA EDICAO<span ><b>LEIA, CURTA E COMPARTILHE:</b></span><div style="font-weight: normal; "><br /></div><div style="font-weight: normal; "><strong style="font-size: 100%; display: inline !important; margin: 12px 0px 4px; "><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/stima-edio" title="Sétima edição" target="_blank">Sétima edição</a></strong></div><div style="font-weight: normal; width: 477px; " id="__ss_13497325"> <iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/13497325" width="477" height="510" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0" allowfullscreen=""></iframe> <div style="padding:5px 0 12px"> View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">documents</a> from <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" target="_blank">Ariana Silva</a> </div><div style="padding:5px 0 12px"><span style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; ">Facebook:</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> <a href="https://www.facebook.com/RevistaIII" style="text-decoration: none; color: rgb(1, 87, 130); ">https://www.facebook.com/RevistaIII</a></span></span><br style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "><span style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; ">Twitter:</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> <a href="https://twitter.com/revistaiii" rel="nofollow nofollow" target="_blank" style="text-decoration: none; color: rgb(1, 87, 130); cursor: pointer; line-height: 14px; text-align: left; ">https://twitter.com/revistaiii</a></span></span><br style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "><span style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; ">Edições Anteriores:</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" rel="nofollow nofollow" target="_blank" style="text-decoration: none; color: rgb(1, 87, 130); cursor: pointer; line-height: 14px; text-align: left; ">http://www.slideshare.net/Ariana-revista</a></span></span><span style="color: rgb(51, 51, 51); text-align: -webkit-auto; font-family: 'Coming Soon'; font-weight: bold; line-height: 22px; "> </span> </div> </div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-68242945917300565312012-06-27T16:08:00.002-07:002012-06-27T16:23:37.581-07:00Promoção no Twitter - REVISTA III<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: -webkit-auto;">
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-size: 14pt;">Concorra ao livro "Sangue Quente" de Isaac
Marion<o:p></o:p></span></b></span></span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;"><o:p> </o:p><span style="background-color: white; line-height: 18pt;">Para concorrer é necessário seguir a Revista
III </span><span style="background-color: white; color: red; line-height: 18pt;">(@revistaiii</span><span style="background-color: white; line-height: 18pt;">), curtir a página no facebook(</span><span style="background-color: white; color: red; line-height: 18pt;"><a href="https://www.facebook.com/RevistaIII"><span style="color: red;">https://www.facebook.com/RevistaIII</span></a></span><span style="background-color: white; line-height: 18pt;">),
copiar o texto destacado abaixo e postar em seu perfil do twitter!</span></span></span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-size: 14pt;">Estou concorrendo ao Livro "Sangue Quente"
que a Revista III vai sortear. Saiba como concorrer em: http://bit.ly/MUNVUL<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> </o:p><b style="background-color: white; line-height: 18pt;"><span style="color: red;">Observação:</span></b><span style="background-color: white; line-height: 18pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
- Só serão efetivados os participantes que curtirem a página
no facebook, seguirem a Revista III no Twitter e postarem o link exatamente
igual</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: red;">Regras da promoção:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
- Não serão aceitos perfis somente de promoções.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
- Os ganhadores terão até 2 dia para entrar em contato e
enviar seu endereço completo e correto para o email
revistaiii_cultura@hotmail.com . Se não entrarem em contato nesse período será
automaticamente sorteado outro ganhador.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
- <b><i>O resultado sai dia 19 de julho,
quinta-feira.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMgiDMTA1C7xsDYYh7dH8x1xCA7R6HcQhEAtUxlYxXIeTa9XJ7tvwFjBCmWhKC23yA7fFamhEurebSV-ICHDwcZBddgyUbsm0-fzo7nBfKrR6Ts_BsJQOIq_9YuZEQECwvwbg6_fX7k2KF/s1600/livro_SangueQuente-206x300.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMgiDMTA1C7xsDYYh7dH8x1xCA7R6HcQhEAtUxlYxXIeTa9XJ7tvwFjBCmWhKC23yA7fFamhEurebSV-ICHDwcZBddgyUbsm0-fzo7nBfKrR6Ts_BsJQOIq_9YuZEQECwvwbg6_fX7k2KF/s1600/livro_SangueQuente-206x300.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></span></div>
<div style="color: #333333; font-weight: normal;">
</div>
</div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-84326518415996888782012-06-03T12:05:00.000-07:002012-06-03T12:05:57.498-07:00Porta Retrato<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: 11.0pt;">Por Camila Barbosa<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Twitter: @mamila_caria<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">E-mail: camila.mih@hotmail.com<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal">
As luzes se acenderam e, agora, eu podia vê-lo claramente.</div>
<div class="MsoNormal">
As mãos caídas sobre as pernas, o corpo exausto e aquele ar
de quem sabia onde estava, como chegara até ali e o porquê da vinda. O sorriso
ainda era o mesmo, igual há três séculos – ou três minutos, não sei –, quando a
gente se viu pela primeira vez. Agora só eu o via. Só eu o ouvia. Só eu.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu só.</div>
<div class="MsoNormal">
Era domingo, as cortinas se fecharam, as luzes se acenderam
e eu encontrei aquele que eu sentia tanta falta. Ele não me via. Não podia me
ver ou não queria ou não conseguia ou apenas queria não conseguir. E eu me
entorpecia daquele cheiro que vinha só dele.</div>
<div class="MsoNormal">
Por Deus, como eu quis beijá-lo aquela noite. Como o meu
coração sentiu necessidade em senti-lo, como eu precisava, arduamente, daquele
corpo sobre o meu ao menos uma vez mais. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele permanecia estático; as mãos caídas sobre as pernas, o
sorriso de exaustão nos lábios. Eu já me encontrava contorcida ao chão, vestida
em cólera, rezando para saudade me deixar em paz. </div>
<div class="MsoNormal">
As memórias, agora acordadas, corriam como vultos em minha
volta, entoando canções que me transportavam para um mundo paralelo ao meu.
Empurravam-me para qualquer coisa, para qualquer um; faziam-me contorcer a
olhos vistos e gritar teu nome por todos os cantos do quarto. Gritei até alguém
me ouvir, até a garganta sangrar, a boca arder e a audição ficar escassa.</div>
<div class="MsoNormal">
De nada adiantou.</div>
<div class="MsoNormal">
Você nem se moveu.</div>
<div class="MsoNormal">
Sequer olhou em minha direção. Continuou imóvel, misterioso,
lindo, dormindo em sua moldura de fotografia. </div>
<div class="MsoNormal">
Eu sabia que a claridade machucava, eu sabia o quão segura a
escuridão podia ser. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora me pego dançando a sua volta, tentando trazer qualquer
vestígio de atenção para mim, tentando provocar qualquer sentimento por menor,
e mais impuro, que seja. Qualquer um!</div>
<div class="MsoNormal">
Me odeie, me maldiga, morra de raiva ou, então, de nojo.
Cuspa <st1:personname productid="em mim. Escarre. Jogue-me" w:st="on">em mim.
Escarre. Jogue-me</st1:personname> num canto qualquer e me corte, me queime.
Qualquer coisa, amor, mas, por favor, não me olhe como se estivesse olhando o
nada. </div>
<div class="MsoNormal">
Tire esse sorriso do rosto, tire as mãos das pernas, feche
os olhos e durma. Descanse. O mal já foi embora, e eu zelarei por você.</div>
<div class="MsoNormal">
Os meus olhos estão cansados de olhar os seus que mais
parecem promessas. Meu coração não suporta bater tão descompassado. E o meu
corpo, lasso, não é capaz de abrigar tanta vontade. </div>
<div class="MsoNormal">
Saia dessa redoma que te protege. Saia de si. Crie
vida, vem para o mundo. Vem para o meu mundo e dançaremos, livremente, nesse
breu que nos consola.</div>
<div class="MsoNormal">
Ah, se eu soubesse como lhe trazer pra perto...</div>
<div class="MsoNormal">
Se eu soubesse como lhe tirar de dentro e colocá-lo ao lado,
eu o faria. Sem duvidas, sem culpas, sem pena.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas eu não sei.</div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto o seu viver me consome eu só peço, a qualquer um,
que os telefones toquem, que as cartas cheguem e que, enfim, esse porta-retrato se quebre.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p>Visite também:<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></o:p><a href="http://revistaiii.blogspot.com.br/"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://revistaiii.blogspot.com.br/</span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #f1f3f8; line-height: 16px;"> </span><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" rel="nofollow nofollow" style="background-color: #f1f3f8; cursor: pointer; line-height: 16px; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.slideshare.net/Ariana-revista</a></span>
</div>
<br />Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-45351635779023416022012-05-28T11:00:00.000-07:002012-05-28T11:00:51.378-07:00REVISTA III - SEXTA EDIÇÃO<div id="__ss_13105745" style="width: 477px;">
<strong style="display: block; margin: 12px 0 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/sexta-edio-revista-iii" target="_blank" title="SEXTA EDIÇÃO - REVISTA III">SEXTA EDIÇÃO - REVISTA III</a></strong> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/13105745" width="477"></iframe> <br />
<div style="padding: 5px 0 12px;">
View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">documents</a> from <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" target="_blank">Ariana Silva</a> <br />
<br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;">Acompanhe a REVISTA III nas redes sociais:</span><br style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;" /><span style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;"><a href="https://www.facebook.com/RevistaIII" style="text-decoration: none;">https://www.facebook.com/RevistaIII</a> </span><br style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;" /><a href="https://twitter.com/revistaiii" rel="nofollow nofollow" style="cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 14px; text-align: left; text-decoration: none;" target="_blank">https://twitter.com/revistaiii</a><br style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;" /><br style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;" /><span style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;">Baixe as edições anteriores:</span><br style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;" /><span style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;"> </span><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" rel="nofollow nofollow" style="cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.slideshare.net/Ariana-revista</a></span><span style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 22px;"> </span></span>
</div>
</div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-18009589886250888192012-05-28T10:53:00.002-07:002012-05-28T10:56:20.940-07:00REVISTA III - QUINTA EDIÇÃO<div style="width:477px" id="__ss_12747232"> <strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/revista-iii-5-edio" title="REVISTA III 5ª EDIÇÃO" target="_blank">REVISTA III 5ª EDIÇÃO</a></strong> <iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/12747232" width="477" height="510" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" allowfullscreen=""></iframe> <div style="padding:5px 0 12px"> View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">documents</a> from <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" target="_blank">Ariana Silva</a> </div><div style="padding:5px 0 12px"><br /></div> </div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-18287404270958587802012-03-26T08:55:00.001-07:002012-03-26T08:59:14.207-07:00Além...<p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">E se eu te dissesse que tudo não passou de um sonho e que eu havia moldado todas as palavras antes de enfiá-las na boca e calá-las para sempre?</p><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; "><span style="font-size: 100%; ">Gritei, dentro de mim, espantando todos os fantasmas dos meus sentimentos mortos, enquanto você dormia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Pintei todas as cores dos nossos olhos e desenhei cada linha do seu corpo com uma minuciosidade desigual, calei a noite e despertei o dia, percorri as estradas da ilusão plantando semente de nós dois, enquanto você dormia.</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Conheci rostos e gostos gastos, sapatos gastos, vidas gastas. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Dancei valsa com a saudade, morri e renasci três vezes ao dia, me encontrei no desconhecido, enquanto você dormia.</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Se eu te dissesse que tudo não passou de um sonho, você acreditaria?</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Talvez tenha sido um pesadelo, loucura talvez.</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Ando tão descrente, amor. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Mãos cansadas, pés descalços, coração na boca ou no bolso – não sei. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Ando e procuro em cada passo uma resposta, uma denúncia, um sopro do que ficou. Conto e reconto e desconto tudo e nada, um passo a frente e um litro de alma se esvai. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Sem alma, sem rosto, sem nome, amor. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">O seu gosto já está gasto em minha boca. </p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">E se eu te dissesse que nunca houve sonho algum?</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Sonhos não existem, amor.</p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">Nós não existimos; nem você, nem eu.</p><p class="MsoNormal"><b><br /></b></p><p class="MsoNormal"><b>Veja mais em:</b> <a href="http://arlequim-incognita.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html" style="font-weight: normal; font-size: 100%; ">http://arlequim-incognita.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html</a></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; ">ACOMPANHEM O BLOG DA REVISTA III: <a href="http://revistaiii.blogspot.com.br/" style="font-size: 100%; ">http://revistaiii.blogspot.com.br/</a><span style="font-size: 100%; "> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; "><br /></p>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-56219694365610246622012-03-26T08:50:00.000-07:002012-03-26T08:52:27.872-07:00REVISTA III - Quarta Edição<div style="width:477px" id="__ss_12159882"> <strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista/revista-iii-quarta-edio" title="REVISTA III - Quarta Edição" target="_blank">REVISTA III - Quarta Edição</a></strong> <iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/12159882" width="477" height="510" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe> <div style="padding:5px 0 12px"> View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">documents</a> from <a href="http://www.slideshare.net/Ariana-revista" target="_blank">Ariana Silva</a> </div> </div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5380128547689719779.post-60053978432412276582012-03-06T12:43:00.000-08:002012-03-06T12:46:24.447-08:00Só pra constar:<span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">"Te desejo uma fé enorme.</span><br style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Em qualquer coisa, não importa o quê.</span><br style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.</span><br style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.</span><br style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.</span><br style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="text_exposed_show" style="display: inline; color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.<br />Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.<br />Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.<br />Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.<br />As coisas vão dar certo.<br />Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa."</span><div><span class="text_exposed_show" style="display: inline; color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div><span class="text_exposed_show" style="display: inline; color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Caio F. Abreu</span></div>Camila Barbosa http://www.blogger.com/profile/17879570804603792017noreply@blogger.com0