sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sem mais.

Chegou a minha vez.
Vou cuspir minhas verdades em cima de você, vomitar as frases feitas e usar todas aquelas palavras de impacto que eu ensaiei por horas em frente ao espelho encarando aqueles malditos olhos vermelhos que estavam fartos de chorar.
Agora você vai me ouvir.
Não vou teorizar sobre amores perfeitos e nem citar o tal de “pra sempre”, porque eu nunca acreditei em nós, nunca existiu ‘nós’, era sempre ‘eu’ e ‘você’, nunca, nunca os dois juntos. E você precisa saber que eu nunca acreditei nos seus sonhos e esse seu mundinho sempre me pareceu distante e confuso, precisa saber que eu não faço parte da sua vida, nunca fiz e nem faço questão que isso um dia aconteça. Você precisa saber que naquela noite a vontade deu espaço ao asco e que o álcool apenas abriu meus olhos pra aquilo que eu não queria enxergar.
Não, eu não quero fazer parte desse seu joguinho de merda, não quero e não vou cair nas suas armadilhas de amor. Tudo isso me soa frio e desonesto e tudo o que eu quero é ter ver longe, eu quero estar longe, bem longe do que me causa enjôo.Eu sei que agora perdi o que de fato nunca foi meu, por isso eu digo com fervor e sem pudor algum: Tenho nojo disso que você se tornou.


É, realmente, sem mais. (Y)*

Um comentário:

Jonas Borsos disse...

oi, pois é, nem eu lembrava que tinha um blog, gostei do texto que vc escreveu...
Eu te conheço?
Até mais