quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Coisas de gaveta


Guardo os meus amores numa gaveta, junto com algumas cartas antigas e poucos recortes de jornais. Eles permanecem lá, intactos e empoeirados, até o dia em que eu resolvo abri-la e a tal poeira resolve irritar meus olhos.
Com tamanha irritação eles ardem e eu sinto as lagrimas molhando as maças do rosto. Sinto tudo, mas não estou triste, não, muito pelo contrario. Chorar faz parte da limpeza e certos amores são dispensáveis.

- pois é.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Meme/Selos

O Meme foi indicado pelos meus queridos amigos:
Carioca do blog Raciocínio Quebrado
Roberta Albano do blog R.Albano
Jota do blog Um ser assim


Regras:
1. Linkar a pessoa que te indicou.
2. Escrever as regras do meme em seu blog.
3. Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4. Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
6. Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
Seis coisas aleatorias sobre mim:

1. Sou uma pateta irremediavel. rs
2. Uso perfume masculino (Kaiak, o mesmo que o Jota. rs)
3. Tenho, sim, um coração e só vou casar se meu suposto marido concordar em usar All Star vermelho na cerimonia. hahahaha
4. Tenho milhares de amores platonicos.
5. Tenho medo de mim, às vezes.
6. Não faço questão de muitas pessoas, o pouco que tem me basta.
Seis links:

1º Selo: Troféu do Amigo!
Ganhei da queridíssima Malu Paixão que é uma pessoa super bacana, tem um blog super bacana e ainda escreveu um texto master bacana sobre os amigos blogueiros. Adorei, querida. Saiba que é especial pra essa Arlequim meio atrapalhada. rs

Esse é o Troféu do Amigo!!
Esses blogs são extremamente charmosos. Esses blogueiros têm o objetivo de se achar e serem amigos. Eles não estão interessados em se auto promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas. Entregue esse troféu para oito blogueiros(as) que devem escolher oito outros blogueiros(as) e incluir esse texto junto com seu troféu!!



Indicados:


2º Selo: Blogue Maneiro!
Rá! Ganhei este selo da Flávia Lagos. Adorei, querida. Master bacana. :D

1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.
2- Poste o link do blog que te indicou.
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.
8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.
Indicados:
Bom, é isso então.
Demorei quase 2 horas pra organizar isso aqui. hahaha. É, eu sou lerda. Assumo!
Obrigada novamente aos que me indicaram, fiquei master felizona :D
Beijoos. ;*

domingo, 25 de janeiro de 2009

Viu, eu tive que explicar


Postagem anterior foi removida por motivos maiores; nascimento, morte, ressurreição.

Não queria me explicar, ainda não quero, mas vim contrariar meu querer por um querer que não é meu e é ao mesmo tempo. Confusão interna foi deixada de lado e acho que a externa vai atormentar vocês um pouco.
Sinto muito.


Assistindo uma entrevista de Clarice Lispector em que ela explica sobre o texto Mineirinho, bandido que foi massacrado pela policia com 13 tiros, com total indignação ela diz: “Qualquer que tivesse sido o crime dele, uma bala bastava. O resto era vontade de matar."


Ontem eu o matei com o primeiro tiro e ainda assim dei tiros desnecessários, deixei a vontade de matar me invadir.
Mas eu não sou assim, não sou e não quero ser.
Essa é a explicação que me cabe, sem mais e, dessa vez, sem muito também.

Um texto meu foi publicado no E-Blogue, passem por lá, o lugar é bem bacana :]

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

só pra constar

Um livro comigo na cama, outros guardados no armário, músicas nos ouvidos e um rosto que não sai da minha cabeça.
Rostos, olhos, boca, braços, mãos.
Não sai, parece que ta trancado aqui dentro.
Pensamentos audaciosos, bons livros e Someday dos Strokes tocando sem parar. Final de semana promete, e eu sei que não vai cumprir.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pseudomonstro do armário

Acho que eu ainda sou aquela garotinha ingênua, aquela que tinha medo do escuro e que no meio da noite acordava os pais com medo daquele pseudomonstro do armário. Acho que esse é meu grande sonho: ser a mesma garotinha de antes.
O tempo corre e morre, corre e mata.
Matou minha menina e eu nem pude me despedir. Levou a garota medrosa e me trouxe a pseudoadulta covarde, que finge não ser covarde e tenta por inúmeras vezes seguir sua pseudovida, com suas dezenas de pseudonamorados e com a enorme vontade de mandar o mundo pra puta que o pariu.
A verdade é essa: A menina está viva!
Ela cresceu, o que honestamente me assusta mais ainda. Agora ela corre pra escuridão, enfrenta a noite por brincadeira. Passa horas caminhando por aquele mesmo asfalto sujo, com aquele velho tênis vermelho, com fones no ouvido e o coração no bolso. Roda sem saber por que, roda pra não rodar.
- O que eu fiz com você?
O tempo me trouxe a covardia de presente no meu ultimo aniversário e eu, como uma boa menina, aceitei com um sorriso no rosto. Agora ele quer me dar essa mulher, dizendo que sou eu. Mas eu não sou idiota, dessa vez eu não aceito nada, não.
E se ele insistir eu corro pra minha mãe, e digo que o pseudomonstro do armário voltou.
Sou mesmo muito esperta, não?!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Pois é

Eu não tenho palavra, não, quer dizer, não o tempo todo. Cumpro promessas que eu nunca fiz e as que eu faço nunca cumpro. Acho que meu cérebro assimilou essa idéia de contradição. Acho, porque certeza também eu nunca tenho.
Coisas toscas unidas numa pessoa só: Camilinha.
Tenho um bocado de sorte, um bocado grande ainda. E tem gente que acha que eu sou louca, minha mãe acha que eu vou ficar louca de tanto ler. O achismo da minha mãe sempre me fode. Acredito mais nele do que no meu próprio achismo. Ai eu me fodo. Uhum, F O D O.
Toda fodidinha.
E o que fazer nessas horas? Nada!

Achismo é coisa de gente chata; não é tanto quanto a certeza, mas é um bocado chato também. Certeza é coisa de gente chata pra caralho, gente chata e mentirosa, porque ninguém tem certeza de nada hoje, nem teve ontem e nem terá amanhã. Achar também não é uma boa. Não mesmo. Então eu prometo não achar nada!Mas como não consigo cumprir minhas promessas, sempre acho demais e me perco bastante.

Louca eu não sou. Loucos mesmo são aqueles loucos mesmo. Maluquinhos que babam e rasgam dinheiro são loucos. Ser louco assim eu não quero, não. Quero ser uma louca normal e viver minha loucura no meu canto com alguns amigos loucos pra tudo fluir legal. Ia ser um bocado bacana. Podia ter até um cara bonitoso e cabeludo e meio exótico no meio dos amigos. Eu não me importaria. Não me importo com muitas coisas. Eu sou assim, sempre.
Coisas toscas unidas numa pessoa só: Camilinha.
Eu mesma! E sempre com o meu achismo de merda que não me serve de nada e que vai morrer comigo, amigo, querido.

Achismo, luv ya! <3

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fragmento

Para de tentar provar que não tem que me provar nada e que eu tenho que parar de tentar te provar alguma coisa. Para tudo. Gênios não se acham gênios e, quando se acham, são muito chatos. Qualquer um é genial às vezes, eu e você também, mas não somos gênios e tenho certeza de que você tem certeza de que é. Para de me julgar, menino. Porque você é um menino igual a mim. E quanto mais tenta me mostrar que não tem o que provar e que só quer o fácil, mais se enrola. E não adianta ficar bravo com o mundo, ele te leva onde quiser. Ele te trouxe pra cá, pra perto de mim, pra dentro da minha casa, pra dentro da minha cabeça. E você não vai sair fácil, você não vai sair, está trancado aí dentro, morando aí dentro.
Para. Para tudo.
Para de cagar regra sobre como devo fazer o que faço. Para!
Não me julga. Não me olha com pena nem desprezo. Você não pode me olhar com pena ou desprezo porque, sem saber, faz exatamente a mesma coisa que eu e conta que superou tudo na terapia. Yeah, rigth. Se tivesse superado, não precisaria dizer e acenderia o milésimo cigarro com ar de superioridade. Esquece, desce daí, te vejo aqui do meu lado, não quero saber se você é foda e lindo e se vai me dar mais uma chance. Se não der, não vai ser apenas problema meu, não é só virar as costas como quem desiste do restaurante porque é caro ou demorado ou porque o garçom botou o dedo no nariz. Somos dois. A merda foi minha, admito, me ajoelho, não consigo nem chorar porque seria ridículo e exagerado fazer isso na sua frente. Mas conto. Digo que chorei, e chorei mesmo, choro doído, travado, com pessoas de voz aguda que me olham de cima a baixo na casa escura e enorme e gelada e cheia de morangos e comidas e pessoas e longe de você. Longe nada. Longe é agora, longe é quando você ignora minha tentativa de redenção. Fui pra ter ver. Vou de novo. Desisto de tudo, talvez me arrependa mas desistiria de tudo, trabalho, braço, perna, mão. Eu quero você. Mas não tenho, não vou ter porque você fugiu com a maldita garrafa de vodca. Vodca. Bebida. Sou mesmo uma idiota, adolescente descontrolada que faz a maior merda, a coisa mais errada, escolhida inconscientemente a dedo para tornar tudo mais difícil e irreversível e dolorido, porque o drama me move, me mexe, me empurra pra frente ou pro lado ou pra cima ou pra onde quer que eu tenha que ir. Dez dias me tiraram cinco anos em minutos. Dez dias duraram meses. Dois dias duraram meses. Cinco anos duraram meses e voltei ao ponto de partida. O que posso fazer agora além de esperar sentada, comportada, com as pernas cruzadas e um cigarro na mão? Nada. Esperar. Não adianta correr porque você é mais rápido. Sentada esperando, quem diria. Foda-se o drama, eu quero você. Me diz como. Me diz logo. Eu quero você.
Não adianta, ele quer tempo, diz ter nojinho quando imagina seu melhor amigo gozando dentro de mim bêbada e molhada de mar. E o amigo ficando puto porque me arrependi e diz que tentei me matar só porque entrei no mar totalmente sem noção. Homens, eu os amo mas eles fodem com a minha cabeça. Não entendo. Entendo, claro. Mas não entendo. Ou entendo e quero tornar as coisas mais fáceis e perdoáveis para mim mesma. Argh.
Preciso é dar um jeito de arrumar o caos que eu sou.

Do livro Máquina de Pinball de Clarah Averbuck

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

[sei lá]

Estou escrevendo demais e sem direção alguma (o bloco de notas do meu celular que o diga), as palavras estão confusas e os pensamentos sobrevoam minha mente numa velocidade que é quase impossível anotá-los. As idéias me vêm rasteiras e me vão tão rápidas e rastejantes que nem as vejo. Somem de minhas mãos. E quanto mais as seguro, apertando-as, mais rápido elas se esvaem pelos meus dedos. Isso sempre acaba comigo. Me sinto mutilada ao fim de cada dia, pensando sobre todas as idéias que se vão sem minha ordem.
Olhando minhas palavras no texto anterior, sinto que publicá-lo foi um erro. Talvez não pensasse assim se tivesse usado outro nome, ou me referido ao mesmo de outra maneira. Talvez. Talvez amanhã eu nem veja mais o erro estampado nessas entrelinhas miúdas. Eu poderia excluí-lo, poderia e ainda posso. Mas não quero! Não quero porque nessa minha onda ‘mulher de fases’ qualquer passo é grande demais. Vou deixá-lo aqui, intacto, como os amores que guardo em minha gaveta. Talvez o guarde lá um dia, se o merecedor de minhas palavras não me deixar vive-lo. Seria bom viver. Seria bom hoje. Amanhã já não sei...

domingo, 11 de janeiro de 2009

Cristian;

estou tentando – pela milésima vez – não depositar, aqui, nessas linhas tortas, toda a pieguice podre que me cabe. Tentando disfarçar todo esse sentimentalismo que está preso em minha garganta. Para ser sincera, todo e qualquer sentimentalismo é um tanto quanto medíocre, mas dessa vez o danado me pegou. Pegou-me de um jeito que, neste exato momento, consigo senti-lo exalando de meus poros. O fato é que, você, garoto estranho, despertou meu lado humano. O lado grotesco que eu sempre repudiei. E para minha infelicidade, nem assim consegui te odiar ou então te amar pelo avesso. Eu tentei. Tentei por vezes, todos os dias e horas desses dois anos perdidos. Fracassei, como esperado. Eu tive inveja. Inveja pura e sem culpa. Queria ser como você que, a meu ver, não sabia amar. Queria ser capaz de arrancar, com minhas próprias mãos, esse bichinho roedor de corações que se alojou no meu aparelho pulsante. Tentei ser capaz. Tentei, e, você tem alguma dúvida sobre o que aconteceu? É evidente...
Imaginei também. Imaginei, por noites, todos os corações que você colecionara. Por noites, dias e horas, eu pensei. Pensei naquela coleção imensa, temendo o dia em que o meu faria parte dessa palhaçada toda. Temi vê-lo em sua estante. Temor um tanto inútil, eu sei. Tive medo de ser traída por esse coração idiota e ser entregue a você. Eu tive medo, mas na primeira oportunidade eu o traí e o entreguei sem pestanejar. E quem era mesmo idiota?
Foi monstruosamente inevitável. Eu fingia ter razão, ser indiferente a tudo; fingia sempre e mal, e eu nem sei a quem eu queria enganar com tamanha bobagem. Quando dei por mim, já não havia coração algum. Aqui dentro se encontrava apenas um vazio imenso, medonho e escuro demais. Vasculhei, procurei desesperadamente, mas não encontrei nada além de um vazio gritante, que ecoava pelas paredes a procura de respostas tão vazias quanto ele. O meu vazio era vazio. Existe coisa mais óbvia? Talvez, mas coisa mais triste não há.
Doeu um bocado no começo, até o dia em que percebi que aquele aparelhinho chato era seu por direito. Droga! Perceber coisas estranhas a essa altura não é algo do qual me orgulhe. E se eu me esforçar, bastante, posso ouvir meu coração batendo desajeitado ao som das gargalhadas de seu novo dono. Sua gargalhada, aquela que eu tanto gostava. Hoje o som é medonho e, às vezes, me causa pânico; o que eu tenho tentado evitar. Não te evito, mas eu tento. Tento e nunca consigo como já é de costume quando se trata de você, garoto. Hoje eu penso numa maneira, menos dolorosa, de obter meu aparelho chato. As batidas já estão escassas, os ânimos não são os mesmos e, ele, está sangrando demais. Sofrendo demais. Amando demais...
Está batendo descompassado, de um jeito novo, jeito que eu mesma desconheço. O entreguei de bom grado, eu sei. Fui idiota o bastante para depositar algo, de tamanha importância, em suas mãos ágeis. Acreditei que, elas, poderiam cuidar daquilo que eu já não sabia como usar. Eu fui a culpada. A única e exclusiva dona da culpa, por ser estúpida o bastante para fantasiar demais em cima de alguém que não merece tanto. Não é nada pessoal, não. Juro! Talvez você até mereça um pouco. Talvez. Mas meu coração não precisa saber disso, não é? E eu mesma estou tentando fugir da verdade.
A aprendizagem foi boa. Mesmo a dor sendo pungente, foi um bocado proveitosa. Aprendi coisas de tamanha importância, que, hoje, me são tão inúteis como escrever toda essa merda aqui. O bom é que, agora, eu sei que sou mais idiota que esse coração que é meio meu e meio seu. Nosso coração.
Por ora é isso que tenho a lhe dizer, garoto.
As lagrimas já me são fartas e, aquele liquido vermelho insiste em escorrer pelas feridas que, há tempos, tento cicatrizar.
Eu o quero. Agora!
Quero como nunca quis alguém. É uma precisão tamanha que já não cabe mais em mim. Não é só o querer, a necessidade já me aflige, entende? E eu preciso. Preciso desse coração ignóbil que já não bate tanto quanto antes. É necessário salva-lo enquanto há tempo e, espero que você entenda.
É inútil, e um tanto desprezível deixá-lo em mãos que o destroem, com tamanha ferocidade, todos os dias.

- Não se preocupe em dizer “sinto muito”, pois eu mesma não sinto nada.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Merda!

Solidão é um bicho chato pra caramba, às vezes até me tira o sono. Já são 7:15 da manhã e meus olhos estão tão abertos quanto qualquer coisa. Minha mãe já foi pro trabalho e disse que me liga às 11:00 para eu não esquecer de tomar meu remédio; vai tocar Elephant Gun e eu vou atender o celular com uma puta raiva por ter que acordar. Do outro lado da linha minha mãe vai dizer “não esquece de tomar o remédio” e eu vou resmungar uma resposta qualquer, desligar o telefone e voltar a dormir. Isso se até lá meus olhos estiverem cansados e fechados.
Minha irmã está no outro quarto, o dela, dormindo. Ela diz estar cansada demais ultimamente, acho que é de tanto gritar. Se existe, no mundo, uma pessoa que não sabe dizer nada sem gritar, essa pessoa é a minha irmã. Agora já são 7:25, acabei de levantar para abrir a porta para Hanna, minha gata, sair. Também descobri que aquele celular chato da minha mãe, desperta mesmo desligado (a prova de que ele é realmente bem chato). Era ele que eu boicotava para não ir para escola. Se, hoje, eu tivesse que ir estudar aposto que estaria com um sono danado. Como não tenho, tenho insônia e só. Só mesmo, to sozinha, aqui, nessa cama de casal.
Pensei em terminar de ler O Apanhador no Campo de Centeio, mas pra isso tenho que levantar e acender a luz, o que vai me dar um trabalho que eu dispenso. E com a luz acesa não vou conseguir dormir nunca. Pensei também em pensar em situações chatas ou em garotos chatos, isso sempre me dá sono e, garoto chato é o que não falta por aqui.
Porra! Que droga!
A culpa é do Mimadão que ficou até tarde comigo no MSN, tentando entender minha loucura. A culpa é dele, toda dele. Um motivo eu não tenho, mas a culpa é minha e eu coloco onde eu quiser, oras. O Mimadão está mais perto, na memória. Ele é um cara bacana (e eu sou uma puxa-saco) e vai agüentar a culpa numa boa, eu sei. Pode ser que fique um tiquinho irritado e diga “Puta que o pariu” ou então “Paulistas”, o que eu, sinceramente, acho um bocado engraçado, mas isso fica entre nós.
O sono ainda não chegou e agora são 7:38, vou dormir a merda do dia inteiro. Ainda bem que minha aula de teclado foi na terça, se fosse hoje eu não poderia ir. Em todo caso, eu nem fui pra aula mesmo. Merda!
Melhor eu lutar contra esses olhos aqui, antes que meu pai chegue fazendo barulho. Ele vai acordar minha irmã gritante e abrir a porta pra minha gata entrar. A Hanna, por sua vez, vai andar e andar em cima de mim, ai que eu não durmo mesmo. Pra ajudar, uma tosse chata acabou de dar as caras por aqui. Sorte demais pra uma manhã de quinta-feira, não?
Bem que podia chover, dormir com sol é ruim pra caramba.
Bem que eu podia dormi. Merda! Merda! Merda!
- cof cof

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um trecho
O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo incosntante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim.
Lua Nova - Stephenie Meyer

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Desafio!
Resposta ao desafio da Malu do blogue:
http://lua-do-antiquario.blogspot.com/

Escolher um artista/banda:
Los Hermanos

Responder às seguintes questões somente com títulos de canções do artista/banda escolhido:

És homem ou mulher? "A Outra"
Descreve-te: “Além Do Que Se Vê”
O que é que as pessoas pensam de ti? "Outro Alguém"
Como descreves o teu último relacionamento? "Todo Carnaval Tem Seu Fim”
Descreve o estado actual da tua relação: “Quem Sabe”
Onde querias estar agora? "Sétimo Andar”
O que pensas a respeito do amor? “Azedume”
Como é a tua vida? “Dois Em Um”
O que pedirias se pudesses ter só um desejo? “Liberdade“
Escreve uma frase sábia: “Veja Bem, Meu Bem”

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Selos

Ganhei alguns selos do Carioca(mimadão..hahaha) do blog Raciocínio Quebrado, mas não consegui postá-los aqui, deu erro. --'
Portanto,os indicados vão até o blog do Carioca e furtam o selo de lá, ok? hahaha
Aproveitem e dêem uma espiadela nos textos, ele escreve bem. ;)

Os indicados para o desafio e para os selos:
Julie.in.Wonderland.
Páginas da Minha Vida
Utopia
Blogue da Jana
Brog da Cami
Lua do Antiquário
Tudo Alheio

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Bom, é isso.
Espero que todos tenham um ano maravilhoso e como desde o dia 03 eu sou uma garota de 19 anos, parabéns mim! hahahaha

Ah, quem tiver orkut e quiser entrar: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=72912369