domingo, 28 de setembro de 2008

Ela

E aqui estou eu mais uma vez, tentando escrever algo bom e bonito o suficiente pra ser intitulado com seu nome. É frustrante, eu não consigo. Não consigo colocar pra fora o que há muito está preso na minha garganta e queimando meu coração. Não consigo traduzir um sentimento que nem chega a ser sentimento, estranho, não? Também acho. Mas não consigo, simples assim. Foi bonito, bonito mesmo quando te vi, mas a sensação se foi junto com os dias que vinham, percebi que pra eu sentir era necessário ver e não era isso que eu queria, não é isso que eu quero. Não hoje, amanhã pode ser, talvez, quem sabe?! A saudade me corrói me rouba os dias e acalma os ponteiros do relógio, vai me matando aos poucos, vai tirando de mim as lembranças que outrora foi vida e hoje são apenas fragmentos de um passado quase morto. Me sinto arredia, me sinto distante e ausente de mim mesma e eu não sei o que me faz sentir assim.
Será você a culpada disso tudo?
Será que você é a causadora dessa terrível incisão na minha alma? Eu não sei!
Eu não sei, você não sabe. Mas dói, e dói de um jeito desigual.
É desleal tal sentimento brotar em meu coração sem ao menos tocar o seu, é um querer desleal, desleal e tão covarde. A covardia daquele olhar que me devorou aos poucos..
Ah, aquele olhar...
Deixei-me ser devorada, eu sei. No começo foi bom, mas todos sabem que a tristeza sempre vem mascarada de felicidade, no meu caso a solidão se mascarou, e agora eu estou aqui, só. Sozinha e na tentativa de dar seu nome a um texto meu, tentativa mais uma vez frustrada, é sempre frustrante, sempre.
Não consigo falar de você, só do que me fez sentir, e não consigo te esquecer porque a sensação se alojou em mim. Não se pode esquecer algo que se tornou inesquecível. É assim que a vejo: i n e s q u e c i v e l.
Acho que ainda te quero, acho que ainda quero te querer, só acho, mas a verdade eu não quero saber, não me importa a minha própria opinião, só você me importa. Sempre você. A única que importa.
Desculpa se houve falta de nexo, desculpe-me se não fui tão clara, o fato é que com aquelas mãos tremulas apanhou meu coração e levou pra si, deve estar ao lado de seu violão neste momento, mas sei que nenhuma de suas canções foram feitas pra mim.
Eu sei, e isso não muda nada.
A canção não precisa ser minha, a única que tem que ser minha jamais será, nunca irá ler isso e nem devolverá meu coração. Mas quem liga? Eu não ligo.
O importante é o que importa: Você!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Carnaval

Mascaras caem como chuva, caem sempre, sempre caem e é sempre sem propósito ou com propósito demais. Aquele sorriso que parecia o mais feliz dentre muitos deu espaço a uma lágrima, cristalizada, amarga, guardada pra uma ocasião nem tão especial assim. E do mesmo sorriso fez-se noite, fez-se chuva, fez-se mar. O mesmo sorriso que há muito não é sincero, deixa cair sua mascara e exala o ultimo suspiro de uma vida de mentiras.

domingo, 21 de setembro de 2008

Fingindo ser o que eu já sou



Olhei pro lado e não tinha ninguém, olhei pra frente e como aquele cara disse só havia uma
pedra no meio do caminho, realmente, no meio do caminho havia uma pedra. Resolvi então olhar pra dentro, mas me perdi em meio a tanto vazio. Dói. Uma dor nem tão doída assim, mas dói saber que não se tem muito (ou nada) pra oferecer. Eu sinto essa dor porque eu não tenho, não ofereço nada, meus sentimentos nem me fazem sentir direito, como vou oferecê-los a alguém? Claro que eu tenho um coração, disso eu não tenho duvidas, mas acho que nunca li o manual de instruções. Se tem algo que eu não sei fazer é cuidar do meu coração, não sei, pelo simples fato de não saber, entende? E mesmo assim você me entrega o seu, de bandeja, e pede pra que eu cuide direito daquilo que é mais meu do que seu. Você é louco? Eu não sei cuidar disso! EU NÃO SEI. Pra mim não passa de um aparelhinho que nos mete nas mais inusitadas situações, e eu to fugindo dessas ultimamente.
Sinto muito, mas eu não sirvo pra você, eu acho que eu não sirvo nem pra mim.
Não quero te machucar cuidando de algo que eu nem sei pra que serve.

Desculpa, mas acho que vai ser Eu e Eu até o final

sábado, 20 de setembro de 2008

Ainda Bem

Vanessa Da Mata
Composição: Liminha/Vanessa da Mata

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois
Esse amor
Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor.

Aii aii aii ♥[HIAUHAIAUHAIUH]

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Anotação:

Essa vida não presta e como se não bastasse muitos filhosdaputa aparecem pra estragar o que por um momento pensávamos ser bom.
- A ilusão acaba à 00:00, Cinderela.
- Merda! --'

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

mais um sem titulo

Meu mundo já não basta, quero mundos alheios, cores vivas, pessoas, amores.
Quero sentir o áspero da língua, o quente dos lábios, a sensação de pra sempre. Quero correr contra as certezas, calar as aparências e fugir das mentiras. Quero fumar um cigarro, sentir a vodka ardendo a garganta, sentir a liberdade nos olhos sem fazer mal a ninguém.
Eu só quero ser livre, apenas livre, mas eles não entendem, nunca vão entender, jamais.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Perfil

E tudo pode acontecer a partir do primeiro gole.

Eu não sei, mas o bom de tudo é que passa!
Sinceramente, até sei, mas não quero acreditar.
Quando você menos espera é quando te dão uma facada no peito. O que você faz? Chora?
Larga a mão de ser trouxa, seja que nem ela, apenas finja que nada fez que nada a prejudicou que nada aconteceu.

Cansa!
Pela milésima vez, cá estou, cansada de tudo e, de todos, parece que quando você mais precisa tão pouco se fodendo pra você.
Eu não tenho o dom da escrita, muito menos o dom de porra alguma, é por isso que ta saindo essa merda aqui.

Você se importa?
Seja honesto, diga-me a verdade se não consegue parar de jogar.

Marinão que escreveu. ;D~

domingo, 14 de setembro de 2008

Fake!

Meu coração ta batendo ao som do teu nome. Meu pobre coração parece que dessa vez ta batendo por você.
Você.
O dono do olhar que me encanta e do sorriso mais lindo do mundo. O dono dos gestos mais raros e das palavras mais puras.
O dono. O meu.
E ao te ver de costas, partindo, indo embora, me lembro de quando chegou e o gosto de sua boca vem à minha, misturado com aquela sensação de saudade e vontade de te ter aqui.
Gostar
dói.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sol com sétima


Foi um prazer. Apesar de tanta confusão, rolos e desencontros, o seu beijo é bom. O seu cheiro é bom, seu cabelo, sua pele. Seu coração eu não sei, mas deve ser, sei lá, não importa mais. Seu papo é bom, suas brincadeiras nem tanto. Seu toque é bom, é seu toque é bem bom. Já falei sobre seu beijo?
Pois é, realmente foi um prazer.

sábado, 6 de setembro de 2008

Delírio

Querido, atualmente tenho vivido de mentiras. Me alimento delas. Eu as escrevo e quando vejo já as devorei. Tenho me tornado patética e por sorte os dias tem sido calmos. Calmos. Não esqueça e nem confunda, calmaria não significa bem estar. Eu não estava brincando quando sorrindo disse que as pessoas me assustavam, pois é, elas realmente me assustam; e eu ainda não pude entender como uma pessoa pode dizer convicta que ama outra. Ela tem defeitos, sabia? Ela mente, ela é covarde, ela é egoísta, mesquinha, medíocre. Amar é fechar os olhos pro outro? Isso é cegueira, meu bem. (fato!)
Hoje eu acordei querendo esquecer do mundo, esquecer que tenho pais e que tenho hora pra voltar, esquecer também que tenho coração e que sou movida por sentimentos. Só queria esquecer. Por um segundo apenas, sem mais.
Me apanho pelos cantos, implorando pra que isso seja uma utopia, ou talvez um pesadelo, que ao despertar provocasse gargalhadas, mesmo que desesperadas, impróprias e tristes. Agora só me resta fechar o nariz com as mãos, abrir bem a boca e terminar de digerir tudo. Digerir essa mistura de vontade e amor que me confunde e ilude. Acho que vou aproveitar o embalo das mudanças e vou te ligar, pra dizer o quando lhe amo, pra pedir que com um olhar me devore e que seja misterioso o suficiente pra me fazer acreditar.
Peço que faça. Por favor faça, mas faça ao vivo. Meu negocio é olho-no-olho e disso eu não abro mão.
Tudo acontece num segundo, num brevíssimo tempo que às vezes por ser tão breve muda nossas vidas pra sempre.
To indo te ligar, antes que o dia acabe, antes que a noite caia quero ouvir sua voz. Quero você, paixão, vermelho, explosão. Quero hoje, só hoje. Uma noite e nada mais.
A gente troca caricias, deixa o nosso instinto falar mais alto, esquece o resto do mundo e seremos felizes por (algumas) horas.
Depois a gente se despede, eu volto pra casa, você volta pra sua vida maravilhosa(mente podre), te ligo no dia seguinte e enfim digo adeus.
Ai eu sumo, pra sempre.
Que tal?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Quinta-feira

E então ele me olhou, sorriu e lagrimas de saudade brotaram de seus olhos. Ali. Bem no meio do concreto e de vidas que vem e vão sem rumo algum, sorriu. E eu pude ver dentro de sua alma, como se aquele sorriso fosse um convite pra eu adentrar seu ser. Senti o coração pulsar mais forte, ouvia claramente as batidas descompassadas dizerem mil frases sem sentido e com muita cor. Ouvi demais e me lembro como se fosse ontem de tudo o que você disse ou quis dizer. Lembro do seu toque e de cada movimento seu. Lembro até das borboletas que surgiram no estomago. Mas não esqueço mesmo é daquele sorriso.
E agora é a vez da saudade que arde sem me aquecer. Guardo comigo aqueles olhos de caleidoscópio e a amargura de não me recordar de seu rosto. Guardo a suavidade e aquele cheiro inebriante que te envolvia, guardo as palavras recortadas da lembrança e os beijos que eram só seus. Esta tudo guardado nesse vazio que já tomou conta de tudo. Agora só há espaço para nostalgia e para as cartas que eu nunca mandei.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Essa sinceridade às vezes me enoja

Sinto-me ausente à minha própria vida, me sinto vazia, nua e sufocada.
Estou em casa, roendo o esmalte vermelho que ainda resta nas unhas, procuro, vasculho meu coração, a procura de respostas.
Respostas que não mudam nada, nunca mudaram nada e não tenho a pretensão de que isso aconteça.
Se estivesse no meu lugar, o que faria?

Eu, no meu lugar, apenas não faria.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Raquel

Vem doce
Vem bela
Morena dos olhos de vidro
Me diga seu nome e serei sua canção

- Raquel

Vem serena como a noite
Faz silencio e faz alarde
Sorri como quem não quer nada, é quase uma estrela no céu
Poeta no sangue e no nome
É lindo o seu nome, Raquel

E em mim já te tornares pedra, ta gravada num pensamento meu
Ta guardada como uma preciosidade e tens minha devoção
E eu tenho o seu coração que me faz compreender:
Não se explica Raquel e seria um erro entender.