domingo, 5 de abril de 2009

Noite passada

Estranhamente sinto saudade de tudo; saudade morta e passageira.
Aquele sorriso, fácil, foi se embora junto com os cabelos compridos.
Talvez o sorriso tenha ido antes, mas o cabelo seguiu o mesmo rumo te tornando, ainda mais, triste.
É tão estranho acompanhar uma mudança a olhos vistos, a luz do dia.
Mudança infeliz que seus olhos insistem em dizer que foi um querer seu.
Não acredito. Não acredito e não entendo.
O que te esconde?
O que te obriga a se esconder?

9 comentários:

Unknown disse...

Vou refletir um pouco, e de noite volto se eu encontrar palavras pra comentar esse texto.
Se eu não voltar a noite, é porque não encontrei.
Desculpe é que comentar seus textos é um tanto quanto complicado.
É tudo bom demais e profundo demais.
hum... até.

Anônimo disse...

O medo e o receio nos obrigam a coisas que o coração desconhece...

Bju no coração querida...

Luiz Calcagno disse...

Como é mesmo aquela música...? Eles dizem assim: você não sente não vê, mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo, que uma grande mudança em breve, vai acontecer, e o que há algum tempo era novo e jovem, hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer... Já ouviste?

Abraço profético

Anônimo disse...

que post lindo *-*

As vezes acontecem coisas na vida que nos fazem perceber que mudamos, e como tudo que é novo assusta, ficamos com medo de admitir essas mudanças =)

Roberta Albano disse...

sabe, motivos pessoais são os segredos mais difíceis de se desvendar
porque talvez a pessoa nem saiba como explicar

Amanda Galdino disse...

Saudade consome a gente de um jeito estranho. Pode ser boa ou ruim, mas ela sempre está presente. A gente sempre sente falta de tudo, até mesmo das lágrimas porque com o passar do tempo elas se transformam em sorrisos.

NiNah disse...

É o medo!
Acho. Achismo.
Lindo seu texto moça.
Bjo

Wagner Kaiowas disse...

"A saudade é um trem de metrô subterrâneo, obscuro, escuro, claro é um trem de metrô/a saudade é prego parafuso quanto mais aperta tanto mais difícil arrancar/a saudade é um filme sem cor que meu coração quer ver colorido/a saudade é uma colcha velha que cobriu um dia numa noite fria nosso amor em brasa/a saudade é Brigitte Bardot acenando com a mão num filme muito antigo..."

Esse é um poema chamado "Brigitte Bardot", escrito por Zeca Baleiro para seu álbum intitulado "Líricas". O poema foi preenchido por uma música carregada de tristeza e dor. Enfim, é uma linda canção que declamo todos os dias, em qualquer hora e em qualquer lugar. Sempre declamando esse poema pelas ruas de São Paulo.

Tenha um ótimo feriado! Coma bastate chocolate. E lembre-se: coelhinhos não botam ovos, muito menos ovos de chocolate :)

Beijão, fica bem...

Ricardo Esteves disse...

Não sei mas que alguma coisa esconde .. há isso esconde! deixar o cabelo faz parte de deixar uma fase da vida tbem =\