sexta-feira, 27 de junho de 2008

Temporal.

Não sei o que compõe meus textos, só sei que por enquanto chove demais aqui.
Chove tanto que já não vejo com tanta clareza os meus sonhos, e com a chuva meu desejo se desfaz.
São tantas noites mal dormidas, tantos dissabores, tanta frustração.
Penso, logo desisto.
Não sei por que insisto em transferir pra ca o que eu ainda não fui capaz de deixar no esquecimento.
Palavras, palavras, apenas mais um punhado delas jogadas ao vento.
De que me são úteis?To cansada de escrever sem propósito, completamente cansada dessa solidão a dois.
Fantasias patéticas não me deixam dormir, sobrevoam meus pensamentos e sinto a presença daquele maldito amor, o qual nunca esteve ao meu lado; não lembro de uma vez sequer em que fomos aliados, nascemos rivais.
Por ora encerro esse sentimentalismo de quinta, triste por não poder me enganar, por ter que aceitar a verdade que vive me perseguindo: sempre vou amar errado.
Desisto, entrego os pontos, realmente não sei o que compõe meus textos, só sei que aqui a chuva não para, essa tempestade segue comigo.
Chove demais, dentro de mim.

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