quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ela é minha comédia romântica

nos estreitos becos da vida a gente acaba encontrando aquilo que sempre quisemos, mas nunca procuramos. também encontramos o que sempre procuramos, mas de fato nunca quisemos.
ontem eu fumei meu ultimo cigarro. até o ultimo trago. até sentir a lingua queimar... é preciso se deixar queimar às vezes, deixar arder. é bom.
eu queria poder dizer que quando eu fecho os olhos é numa só pessoa que eu penso, mas não posso. só sei que é por ela que eles se fecham todas as noites e se abrem todas as manhãs. será o bastante? será o suficiente? talvez seja pouco: eu digo. às vezes sinto que é tudo tão pouco, tão ralo e tão vasto ao mesmo tempo. mas não me desespero, ou pelo menos tento não me desesperar. a vida contradiz friamente tudo o que eu escrevo. o amor romantico é tão lindo no papel. mas ele é complicado e dá medo. quando amamos nos transformamos em verdadeiros covardes. mas que se acovardar seja o melhor destino então...
queria mesmo dizer que quando fecho os olhos só penso numa pessoa. não posso. mas, sem duvidas, ela é a unica que me faz arder de ponta a ponta.

6 comentários:

Anônimo disse...

Definitivamente amar não é pra covardes... doí pacas, arde o peito mais que cigarro paraguaio... mas vale até ultima ponta

Aline A. disse...

olha só, não pare nunca de escrever o que também sinto. Tô incapaz nos ultimos tempos.

Rhaissa disse...

Bravo.

Kamila Silva disse...

Ultimamente, cada cantinho que eu descubro, esta valendo a pena. Este é o caso daqui... Cheguei sei lá como, mas sei que cada texto que li me trouxe uma infinidade de sentimntos. Acho que é isto, escreves e não desvenda somente a ti, mas a todos um pouquinho também.
Parabéns e bom, eu volto.

Zelda disse...

Saiba que EU TE DOCE DE LEITE, muito.É por vc que meu coração bate e só vc pode fazer com que ele bata cada vez mais forte.

Juca disse...

Sim, algumas vezes é preciso se deixar queimar. Diante disso, algumas pessoas se apavoram, pensam na dor e sentem medo. Quando na verdade tinham que se fundir a ela, acholhe-la, para um compreender o outro e doarem-se mutuamente. Indo depois cada um pro seu lado. Como amantes que se separam numa fria madrugada!