segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Um sábio que nada sabe

Com você o pensamento vai, com aqueles olhos de vidro que me tiram o sono, olhos tão seguros e ao mesmo tempo tão aflitos, olhos que me mostram toda segurança e insegurança do mundo.
São seus olhos que controlam cada movimento meu, que controlam – sem saber – uma vida.
Dois olhos da cor da tempestade que trago comigo, olhos, apenas olhos que podem e tentam me mostrar um novo caminho. Os olhos são verdes, mas os vejo no tom que melhor me cabe, a cor não diz nada, mas eu sei, é algo entre o inferno e o céu.

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