domingo, 21 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
o ultimo
"Dissestes que se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira..."
Desprovida de beleza; isso inclui minhas palavras, meus sentimentos e “unas cositas más” (beleza e criatividade só no proximo ano, ok? Minha imaginação se foi ao longo dos dias. Sinto muito, sinto mesmo. Droga! .-.)
sábado, 13 de dezembro de 2008
Camila
[desculpa a falta de inspiração, mas as palavras estão custando a sair ultimamente .-.]
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Deletério
Os anjos disseram pra eu ser honesta com o meu coração e eu fui eu acho.
Apenas brincava com ele como ele fez comigo a vida toda. Perturbava mesmo. O confundia sempre, por prazer, pirraça.
Na luta diária com meu coração eu já vinha sendo a vencedora há tempos, há muito. Eu sempre saia inteira, e meu coração destruído. Grande vantagem, não? Não! Pelo menos ele aprendeu que comigo não se brinca e que não pode bater como se essa caixa torácica fosse dele.
Os anjos disseram pra eu ser honesta com o meu coração. Mas quem precisa de anjos?
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Queria agradecer a galera que sempre vem ler meus rabiscos, fico muito feliz em saber que existe alguém no MUNDO que gosta das minhas linhas tortas. rsAgradecer também a galera que faz propaganda do blog, colocando meus textos e o link no perfil do orkut, em fotolog e tudo mais. Obrigada mesmo, agradeço do fundo desse coração pulsante que não é de chocolate. ;)
Jana, to arriscando sua idéia, prendi a vontade aqui e os rabiscos estão saindo. To tentando, mas não sei ao certo meu futuro ou o futuro desse "supostofuturolivro" hauihaiuah
Beijos. ;**
sábado, 6 de dezembro de 2008
* Importante *
Não. Eu não importo. Não me importo com o que você pensa em quem você pensa ou quem pensa em você. Não. Realmente não me importo. Não me importo com quem você anda, de que você anda e quem anda atrás de você. Não me importa as palavras não ditas, nem aquelas mil vezes ditas e muito menos as que eu julgo malditas. Não me importa o seu olhar de desprezo, ou aquele olhar pedindo algo em troca, me querendo em troca, me pedindo, me testando. Não me importa o que você quer o que você sente o que você sonha.
É amor? Não me importa. Não adianta meu bem, as coisas são assim, e por mais que haja importância tem sempre alguém que simplesmente não se importa. Eu.
Minha prima Marina (dona do blog Utopia) que escolheu o texto :)
Passa no blog Utopia, gente. Ela escreve bem :D
Vontade de escrever um livro [pena que vontade dá e passa .-.]
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Aquarela
Mas o que fazer quando se ama os dois?
domingo, 30 de novembro de 2008
Enlouquecendo...
- Não acreditem nela!
Sem radicalismo dessa vez. Podem acreditar nela às vezes, se quiserem, mas já vou adiantando que nem eu mesma acredito fielmente nessa senhorinha. Ela é safada. Sempre tenta me fazer sentir culpada, como se eu tivesse cometido os sete pecados capitais e renegado os dez mandamentos simplesmente por abrir os olhos. É incrível. E não adianta eu tentar me safar não, ela é abusada, me persegue até o inferno se for preciso, só pra dizer "Eu disse que você iria parar aqui". Atrevida!
Às vezes ela até tem razão, raramente, quase nunca. Parece que ela só some quando eu bebo, quando estou acompanhada pelos copos ela sempre arruma um jeito de dar uma escapadinha, é sempre assim. Sempre. E o pior é que ela sempre volta, volta me cobrando os detalhes da noite passada e cuspindo tudo na minha cara de uma vez só. Já pensei em passar o dia todo bebendo pra que ela não voltasse jamais, mas me tornar uma alcoólatra aos 18 anos por culpa de uma consciência pesadinha não é o que eu chamo de uma solução brilhante.
Acredito que o grande problema dela é a minha falta de atenção, porque eu sempre finjo não ligar pra nada, sempre me engano tentando enganá-la. A louca vive a apertar a mesma tecla, às vezes ela aperta tão forte que chega a machucar o coração. E eu não aceito, acho injusto, injusto demais pra uma consciência que se diz politicamente correta. Devia se meter com as próprias feridas e deixar a minha em paz. Isso seria o correto. O correto, realmente, seria me libertar desses devaneios múltiplos. Mas como ela sempre diz, é "pro meu bem", não é mesmo?
É, além de impertinente, a danada ainda é craque em dar desculpas. E sempre foi assim, sempre os mesmos jogos, as mesmas perguntas e o mesmo dedo na minha ferida.
Estou começando a achar que deve ser engraçado me ver sangrar, acho que o vermelho combina com a minha pele branca. O sofrimento deve combinar com a minha face também e talvez ela pense que na dor eu serei mais forte. Eu sou, eu acho.
Tento acreditar que meus atos são atos e só. Me convenço disso. Até a tal dona da verdade vomitar os pensamentos sórdidos e sombrios em cima de mim. Vomita sem pudor algum, joga na cara toda a fragilidade que eu guardo há tempos. Escondo há tempos.
Ela é má e grita alto até conseguir minha atenção, eu faço parte do seu jogo preferido: perguntas e respostas. Ela pergunta e eu prontamente sou obrigada a responder, mesmo sem saber o que estou fazendo, e quando chega a minha vez ela simplesmente ri, ri por ter me feito de boba novamente. Por me tomar sem precisar dar nada em troca, por mostrar que pode me controlar sempre que quiser.
- Não pode!
Venho tentando me convencer disso pra que um dia ela acredite em mim. Acredite e pare de me maltratar e fazer essas incisões rotineiras em minha alma.
Ela brinca comigo, eu sei, mas quando não há riso não há divertimento, e eu não to vendo ninguém rindo por aqui. Tenho que aprender a lidar com uma consciência oportunista e uma mente mentirosa, elas estão juntas nesse duelo de gigantes.
Minha consciência não presta. Sempre me encosta na parede e faz vir à tona todos os quase acertos do passado. Quase acerto porque eu errei querendo acertar, ou ela acha que as pessoas erram propositalmente? Ela não entende as pessoas.
E eu estou cansada, cansada e gripada, cansada e triste e fadigada por saber que amanhã será mais um dia daqueles. Mais um dia pesado, cansativo, rotineiro e frustrante.
Ela vai acordar pesada de novo, eu sei, e dessa vez vai me culpar por escrever demais.
- Desculpa!
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Minha verdade
- Faço nosso o meu segredo mais sincero
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Do amor e suas facetas
Pieguice, apelidinhos melosos, palavras bonitas e 'eu te amo' sempre despertaram meu lado humorista. Carinho em excesso também me provoca grandes risadas (tenho certeza que você está pensando "ô menininha sem sentimentos), e antes que alguém pense (haha), eu tenho sentimentos sim, também tenho um coração vermelhinho que bombeia meu querido liquido de gosto ruim, e acima de tudo, tenho uma coisa que eu, particularmente, acho indispensável: praticidade.
Acredito que a praticidade ainda vai dominar o mundo, começando por mim, é claro. Estou completamente dominada. Sou prática, por tanto facilito as coisas.
Cá entre nós, sentimentalismo em excesso é um saco. Você está lá, 'ficando' com uma pessoa e essa ao invés de te beijar começa a dizer mil frases cheia de pura paixão. Ta, frases bonitas são legais às vezes, nos meus textos por exemplo são super legais (an? haha), mas tem hora que elas são completamente dispensáveis.
Acho que por isso existe aquela expressão 'cala a boca e me beija', to começando a achar que tem muita gente que é obrigada a usá-la.
Agora o que realmente me faz rir (litros) são cartas/depoimentos/bilhetes de namorados que sempre são basicamente iguais. O que me leva a conclusão: Namorados não são criativos!
O cara passa o dia todo pensando, praticamente se matando pra rabiscar algumas palavras e no fim do dia é isso: "você é tudo pra mim” (mentira!), “Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida” (claro, até uma próxima coisa acontecer: D)," Sem você eu não existo “(haha, essa é mais falsa de todas).
Ah, fala sério! Se o cara passasse esse dia (perdido) ao lado daquela que diz amar tanto, seria mais sincero e bem mais real.
Palavras são só palavras e só. Você não se apaixona pelo o que a pessoa te diz e sim pelo o que ela te faz sentir. Atos. Quer provar que ama alguém? Demonstre! E de preferência de boca fechada.
Carinho. Quem não gosta?
Até eu gosto. Sinceramente, carinho demais me deixa inquieta, me incomoda (ahan, eu deixo vocês pensarem que eu sou fresca). Quem aqui já não riu de um casal de namorados se mimando na rua?
Piores são aqueles que se tratam como crianças, é "bebê" pra cá, "nenê" pra lá, um "Gugu dada" do caralho. No namoro os apelidos normalmente são toscos (falomesmo), eu rio (oceanos) quando ouço alguém dizer "Minha Pitchuca", "Vida”, "Docinho de coco". Não agüento não, choro de rir mesmo, às vezes choro de desgosto também, mas deixa pra lá.
Dos "eu te amo" da vida nem preciso comentar, né?
Eu te amo hoje em dia virou vírgula. "Oi (euteamo) como vai?"
Você foi até a padaria essa manhã, o padeiro deu aquele descontinho no seu pão de cada dia, e então? Você começa a AMAR O PADEIRO, obvio.
Eita povo desonesto. É normal distribuir "eu te amo" por aí sem pensar no peso do mesmo, nas conseqüências. Imagina quantos corações a gente teria economizado se falássemos menos?!
E é por isso e muito mais que eu me divirto horrores com isso tudo, se eu não rir eu começo a achar deprimente e cá entre nós, realmente é deprimente. (Y)
O esquema é deixarmos o "eu te amo" de lado e usarmos mais o "eu te odeio", pelo menos no ódio nos somos sinceros. (grande vantagem, não?)
"palavras são flechas envenenadas, podem ferir ou até matar"
Desculpa por soltar minhas flechinhas aqui, elas não são venenosas (eu acho), mas ainda assim são flechinhas.
A verdade é que eu acho tudo isso tosco mesmo. Prontofalei.
Minhas desculpas nem foram sinceras. Fato!
Ta aí mais uma coisa que eu não gosto: desculpa.
Depois que inventaram essa palavra todo mundo ficou sem vergonha, apronta mundos e fundos e depois pedem desculpa com a maior cara lavada.
Vou te matar e pedir desculpa depois, ok?
Hahahahaha
Parei. Acho que to sendo radical demais.
Bom, se alguém perguntar, não fui eu quem escreveu esse texto, afinal estou solteira e ainda tenho esperança de arrumar um namorado. Se aparecer alguém e este me chamar de "pitchuca”, desconsidere meus apelos e mostre imediatamente este texto a ele.
Antes só do que ao lado do Bozo né? Hahaha
Beijos, queridos.
Amo vocês. (haha)
domingo, 23 de novembro de 2008
Quando eu morrer
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitN3Y9siGmzhfNyrbIZgTYqAe80BFcQI7bfd8SYVl95rfzg0vc6yAlYWiR7aZWnilIjynieRWSeDnEKNjZmiGON9B7AH_uyrK7TMtwLgfARzCDMJgx1XHHE04aY5aGaEiT3hchKGW1BQoT/s200/emksa+060%5B2%5D.jpg)
Ao fundo a musica Love In The Afternoon do Legião Urbana, na voz da Gabi, é claro. E todos vão chorar ao ouvir "É tão estranho, os bons morrem antes, me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais". Cedo demais mesmo. Cedo demais sempre. Posso ter 300 anos que sempre vou achar cedo demais pra ir embora. Eu gosto tanto disso tudo aqui.
Eu não tenho medo da morte e acredito fielmente no Cazuza que diz que "morrer não dói", mas sinto medo da minha ausência, sabe?
Não consigo imaginar como seriam as coisas por aqui se eu, de um dia para o outro, desaparecesse. Desaparecer. É simples assim. Agora você existe e daqui algumas horas você pode simplesmente sumir, pra sempre. E o pior é que você não escolhe, não escolhe e não entende.
Quando eu morrer não quero ninguém chorando. Sei que é difícil dizer adeus, e que despedidas são duras, cruéis e dolorosas. Mas e os momentos bons?
Eu não me resumo nesse dia em que vou partir pra sempre. Eu vivi. E muitos que estarão velando meu corpo foram felizes ao meu lado, pelo menos alguns instantes.
Era quase impossível não rir de todas as minhas bobeiras, palavras inventadas, gírias. Até aquele meu jeitinho meio puxado de falar provocava gargalhadas. O truque da piscada. Minha voz de gralha. Os ensaios da banda. As brincadeiras. A promessa de ser criança sempre.
Momentos inesquecíveis que ficarão mesmo com a ida do meu corpo. É só um corpo. Meu espírito ainda vai puxar muitos pés por aí (haha) e eu prometo voltar todas as noites pra ver se ta tudo bem.
A vida segue seu rumo e morrer é inevitável.
Quando eu morrer quero ver a galera enchendo a cara de vodka e se enchendo de Marlboro, assim o nosso reencontro será mais rápido. (haha²).
Consolem a Helena, diga que a mamãe a ama e que ela precisa pintar o cabelo, preto é careta demais.
Diga aos meus pais que eu agradeço por tudo e que peço perdão pelas minhas falhas como filha.
Deixe aos meus amigos os meus mais sinceros votos de felicidade, diga que a vida ao lado deles foi mágica e peça pra que não doem meu coração. Quem vai quere um coração apaixonado? Ninguém.
Quando eu morrer não quero choradeira não.
Eu não me importo que penteiem meu cabelo, nem que me encham de flores.
Mas pra que tanta lagrima?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fuga
Desculpou-se por sentir, por pensar, por querer e principalmente por ser. Se ela pudesse ela não seria. Não pode, nunca pôde e se desculpou também por não poder.
O choro veio pra quebrar o silêncio do quarto vazio, as lagrimas molharam o travesseiro e ela agradeceu por estar sozinha. Pelo menos não precisaria se explicar, não agora. As mãos já lhe tapavam o rosto e ela voltou a se desculpar pelo drama.
E então Marina revolveu dormir, afinal não tinha desculpa plausível pra perder uma noite de sono.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Sobre mim:
Queria parar de brincar com vidas e também me chamar Alice pra seguir algum coelho branco por aí. Queria me assustar menos e sentir mais. Às vezes nunca sinto. Nada. Sempre e nunca. Tento ser o mais humano possível, mas a cada dia que passa me sinto controlada por essa máquina que bombeia meu sangue. Odeio gosto de sangue. É algo parecido com ferro e coração, não que eu já tenha experimentado um, claro que não, na verdade nunca tive um. Mentira. Sempre minto. Verdade. Me confundo sempre e o conforto da dúvida me deixa forte. Muito. Mais. Evito certezas e pessoas pra que elas não me evitem.
Essa é a Camila.
Essa sou eu.
E agora vocês estão livres pra se assustarem e irem embora.
É, eu sou isso mesmo. E nada de mentiras por aqui.
(não sou um ser apaixonante, eu sei)
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Presentes
1. Eu devo escrever uma lista sobre oito coisas que desejo fazer antes de passar desta para melhor.
2. Depois, preciso convidar oito blogueiros para fazer o mesmo.
3. Então, comentar no blogue de quem me ofereceu o Meme.
4. Avisar meus convidados sobre suas convocações.
5. E, por fim, mencionar as regras, coisa que estou fazendo agora.
A lista:
1- Ter uma filha pra chamar de Helena. Gosto do nome
2 - Ser uma boa Arquiteta. Arquitetura é pra mim, eu acho. Gosto disso, não sei por quê. rs
3 - Tocar BEM algum instrumento. Faço aulas de teclado, mas digamos que pra tocar BEM ainda falta um pouco.
4 - Escrever um livro. As pessoas tentam me convencer disso, e mesmo eu achando que não conseguiria no fundo eu até tenho vontade. (segredinho nosso. ;x)
5 - Sair de Santa Isabel. Não que eu não goste daqui, mas como é interior do interior do interior do interior de São Paulo (ta, eu exagerei. ahuiah), não tenho aqui as oportunidades que eu poderia ter em outra cidade maior.
6 - Morar sozinha. Não sei se conseguiria, afinal to acostumada com minha mãe, meu pai e com a pirralha da minha irmã mais velha (ahan, ela consegue ser uma pirralha mesmo sendo mais velha --'), mas eu sinto que um dia eu vou precisar crescer e honestamente na barra da saída da minha mãe isso não vai funcionar não.
7 - Ter uma tatuagem. Tatuagem com contorno vermelho vai ficar luxo na minha pele de cadáver, mas isso eu só quero mais pra frente, ainda não tenho coragem pra tal, acho que por ser definitivo me assusta. (tenho medo do definitivo, já disse isso aqui, né?)
8 - Conhecer umA pessoa aí. Vou conhecer e vou pelo menos dar um beijo nela. Nisso eu acredito fielmente.
A listagem dos blogueiros eu coloco no fim do post :)
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Blogosfera no poder.
Do meu querido e magnífico Afobório (que escreve pra caramba)
A idéia é copiar a frase “Blogosfera no poder." e escrever sobre ela, porque enquanto você escreve o mundo responde (como diz Afobório. rs)
Eu infelizmente não consigo escrever nada no momento, as palavras estão meio bagunçadas na minha mente, mas convido a todos que por aqui passam a escrever sobre Blogosfera no poder. o/
Vamos dominar o mundo, galera.
Quero agradecer também ao querido e incrivelmente craque em brincar com as palavras Luiz Calcagno que me presenteou com estes dois selos:
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Três pessoas incrivelmente inteligentes, grandes escritores que tem todo meu respeito.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
a ela, mais um
Não. Eu não sou louca. É normal (até demais) se apaixonar por uma imagem e ter de ouvir a mesma musica milhares de vezes pra conseguir dormir. É normal ouvir vozes e ver o mesmo rosto em varias pessoas em todas as esquinas, ficar feliz ao ver um sorriso que nem é pra você imaginando o dia que ele será seu é normal. Eu sou normal. Espero que você acredite nisso e não fuja de mim como as palavras, eu simplesmente não suportaria ver o vento te levar antes de mim, te levar de mim. Sonho demais e isso sempre acaba comigo. Não brinco mais com as palavras, mas o destino sacana e irônico dessa vez está brincando de um jeito desleal. Amor platônico não era a melhor pedida pra essa hora, chega a ser maldade da minha mente aprontar isso comigo. Seis letras, uma canção, voz doce e sorriso bonito sempre resultaram num coração partido.
Só eu sei o quanto precisei de coragem para postar este texto e mais outro que também foi feito para tal pessoa com seis letras no nome *
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
a ele, o ultimo
O dono? Ah,
(sabia que um dia iria me cansar.o dia chegou.)
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Lorena
Garotas. Uma delas chamou minha atenção, com aqueles olhos seguros, remoendo incertezas, apenas mais uma na multidão e a única pra mim. Coração de menina, pura o suficiente pra me colocar no lugar, linda o bastante pra não me deixar esquecer e doce até demais. Tem sido a dona dos meus mais nobres pensamentos e também a ladra de algumas noites de sono. A voz mais bonita que já ouvi, em notas e tons que me fizeram subverter uma emoção fazendo dela a razão pra me perder na linha tênue entre pensar e sentir. Uma garota, apenas mais uma na multidão e a única pra mim. O sorriso ilumina meu dia e faz com que esse reles humano que vos fala se perca em seu próprio ser. É desigual, desleal e quase imaturo, eu sei claro que eu sei, mas ela não sabe. Não sabe meu nome, minha idade, minhas manias, meus sonhos. E eu não me importo em não saber nada além de seu nome. Não me importo porque temos muito tempo pela frente e se você se destacou entre tantas não pode e nem vai ser em vão. Não me importo porque detalhes não me interessam e tudo tem de ser simples, simplesmente Lorena.
Obs: Quisera eu ser apenas uma fã. Ela me inspira de um jeito desigual.Ao som de Rita Lee - Mania de você ♪
sábado, 8 de novembro de 2008
Décimo andar
- Sinto muito pelas flores.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sinceridade Desarmada
Eu realmente só queria querer, só querer, e eu não quero. Tenho meus sonhos, meus planos, mas não quero de verdade, sabe? É confuso demais pra mim.
Já tive vontade de sair por ai cantando, de pintar meu cabelo de cores inusitadas, de beijar todo mundo, de acabar com um coração, de gritar, e fiz tudo. Isso me encorajou por um tempo, me encorajou até hoje. Hoje. Um dia no qual mudou muita coisa. Parei pra pensar em tudo que tive vontade e não fiz, não por mim, mas pelos outros. E caí na real, nem tudo depende de mim e isso me assusta me assusta de um jeito desigual, de um jeito novo. Assusta-me pensar que eu não posso pegar o telefone e te ligar agora, pensar que eu não posso segurar sua mão e sair por aí feliz somente porque eu quero. Assusta-me saber que vou sempre beijar mil bocas pensando em você.
Tenho medo. Porque há dezoito anos venho tentando me convencer de que eu não preciso disso, venho tentando acreditar que a minha liberdade é primordial, tentando acreditar que eu não quero. E eu quero só que tenho medo. É complicado me pegar imaginando o que poderia acontecer me pegar pensando em nós, sou complicado demais, eu não me dou espaço, não me deixo sentir. Prefiro manter as aparências e esquecer que um dia isso pode dar certo. Acho que preciso esquecer essa conversa de que serei somente eu e Deus até o final. Acho que preciso esquecer. Esquecimento é essa a palavra certa agora. Ou seria covardia?
Só sei que as coisas mudaram por aqui, hoje sinto necessidade de algo a mais, mesmo não me permitindo eu preciso de você.
Façam suas apostas, vamos ver quem ganha a grande batalha. Meu ego ou esse coração idiota que nem bate só apanha (piadinha escrota, ok? Rs)
Cansei de trégua, agora a batalha vai até o fim. E eu ficaria feliz se ao final disso tudo eu olhasse pro lado e encontrasse você.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qxqZJOUmVZPjgqxbuVEH8v3i3-AGzJ6A6_xpXKnubxijL5ji5clcvqMbJKymYO4-p4zYAVaQIfS4RUKphrPZe3_GK85SXlewswC9-GTGAsfvX0VzR7wk8RidN6ljFuSMbXLfubXJ1VAG/s200/Premio_Dardos%5B3%5D.jpg)
sábado, 1 de novembro de 2008
Solilóquio da caladinha
Mais um texto escrito por Gabriel Groscke, ele escreve bem né, galera?
Eu falo pra ele atualizar o blog dele, mas ele não me ouve --'
Ps: Thaynah, obrigada pelo selo, fiquei imensamente feliz. :D
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Ensaio
domingo, 26 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Quebra-cabeça
Juntei meu rosto, junto com as migalhas de esperança quase morta. Completa. Eu estou completa. E já é possível te ter entre meus dedos, te arrancar de minha vida, assim, com um sopro.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Engano
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSVvl2Wu3BR11Zn64XVmw-Ledcp93ry_uMDzsCML0Hfc2Rs_B5RTTuTYgePqksLAMVFOE0yGA0TxlG1jqm_bgE8sDb-56OZAYAmJNoO54pZTUO9Ygt7ReqjKHZIYnW84urr9_zhyutrfLq/s200/MIhroxo+071.jpg)
Aqueles dias em que você acorda meio Hitler, apontando o dedo na cara de todo mundo, julgando todos, não somente os judeus como o nosso ‘amigo de bigode’ citado acima ?
Aqueles dias em que você pensa que a verdade esta do seu lado, mesmo sabendo que a verdade não tem lado algum, e se tivesse seria bipolar?
Aqueles dias sabe?
Aqueles. Tipo hoje.
Acordei assim e já vou adiantando minhas desculpas para o caso de algum mal entendido. Acordei e fui direito pro espelho, dei de cara com a minha primeira (e única) vitima. Falei tudo o que queria e também o que não queria. Falei. Vomitei todas aquelas palavras e meias palavras e palavras inteiras em cima dela sem pudor algum. Gritei verdades que ela já sabia, verdades que ela não sabia e milhares de vezes aquelas que ela não queria saber. Gritei mesmo. Sabe como é, né? Às vezes gritar ajuda no entendimento, ainda mais no dela que parece que só funciona na raiva.
Fiz papel de louca e ela só me olhava com aqueles olhos estáticos, acredita?
Eu gritei, eu briguei, fiz de tudo um carnaval, e aquela menina dos olhos grandes não parava de me olhar, me olhava sem dizer nada. Também, com aquele olhar pra que palavras?
Ela gritava por aqueles olhos “eu sou você, eu sou você” e eu ria, ria como louca.
Eu sou você? Até parece...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Menino do mundo
Ps: Tentando matar a raiva que está me matando !
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Selo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsWhNo8soK4J9geDxPIqyH4OHLvdmpuOWbKtaK8qjPHe56MPLcy2Sx9ZALzSUOjM5j4d3Io-pU1Ecgjmk6xL8YJt6GOXSou9bzLF0xiR8y8xmaSkZlAdxipi0s4wmEqjzRzrIg6LAwd5S4/s320/oscar2.jpg)
Ganhei este selo da Danielle do blog Incontáveis Significados. :D
(todo mundo contente junto comigo, vai.\o/)
Brigadão mesmo, querida, é bom saber que as minhas 'asneiras' agradam tanto assim. Fico muito feliz e imensamente grata :)
Como tudo tem regrinhas, o selo também tem.
1º Expor o selo no blog
2º Colocar o link dos indicados
3º Presentear 10 blogs
E aí vai a listagem dos blogs:
http://transtornobipolarr.blogspot.com/
http://tiomah.blogspot.com/
http://palavraspraninguem.blogspot.com/ http://geofrontmarcio.blogspot.com/
http://devaneioslinos.blogspot.com/
http://caosdeinverno.blogspot.com
http://janalauxen.blogspot.com/
http://facquodvis.blogspot.com/
http://casadasmentiras.blogspot.com/
http://tudoalheio.blogspot.com/
Amanhã volto com as minhas asneiras. (Y)
terça-feira, 14 de outubro de 2008
de Ana, o amor.
Ana. A menina de seus sonhos, seu amor, talvez o único em toda sua vida. Ele corre contra o tempo, luta contra si mesmo e se pudesse arrancaria tudo de seu coração. Não. Ele não pode. É claro que não pode.
Ana realmente não é dele, e talvez nunca seja, mas ele conhece seu destino, sabe o que o espera e receio que até goste de seu fim.
E Ana?
Ah, ela apenas ri.
É, ri ao dizer a todos: Estou nele, mas ele não está em mim.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Assim seja
Os pensamentos brigavam em sua mente e ela já não sabia o que estava fazendo. Porque foi beber tanto? Ela se perguntava mesmo sabendo que a bebida não era desculpa. Nada era desculpa. Nada. E foi ao nada que ela voltou. Depois de gritar aos sete ventos que aquele amor não prestava que ele nunca existiu e que sentimento maior é o ódio que ela trás consigo.
Gritou. Gritou até perder a voz por completo, e ao amanhecer ela voltou praquele mesmo apartamento barato, cheirando uma mistura de naftalina e ausência. Deitou em sua cama e sonhou com o dia mais feliz de sua vida, o dia em que Pedro entraria por aquela porta.
Obs: Pintei meu cabelo de roxo. (só pra constar.. rs)
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Topa?
E aí, quer ser meu garoto?
Não, não vai ser eterno, mas vai ser real.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Miojo com paçoca
(Pausa para ir ao banheiro...)
Quase vi em você uma amizade,um refúgio. No meio de tudo você,me salva da selva. Bem,na verdade ainda deve ser minha amiga,nunca te quis longe,mas agora tanto faz. Tudo já se foi,amizade, carinho e amor.Não há mais por que lutar,minhas mãos estão cansadas. Não escreverei aqui um manifesto emo,cheio de mágoas imbecis,tá tudo certo,tudo tranqüilo.
Quem chama ao telefone?Por que não bate na porta?Que chama arde teu nome?Será que alguém se importa? Não,não importa mais. Saibam vocês,queridos leitores,que,ou muito me engano,ou esse sono maldito me fez copiar alguns versos que perfeitamente se encaixam em minha vida.Mas tudo bem... Sei que às vezes uso palavras repetidas,mas quais são as palavras que nunca são ditas?
Quem aí gosta de miojo com paçoca?
Escrito por Gabriel Groscke
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Gabriel
É, bem vindo à vida, meu bem. Bem vindo a esses caminhos de idas e voltas, de idas sem voltas e de partidas constantes. Inconstante. É tudo inconstante. Relativo. Eu, você e todos esses encontros casuais, até esse tal de pra sempre. Tudo passa.
domingo, 5 de outubro de 2008
Insônia
Ontem. Ontem eu quase me esqueci de tudo, quase te tirei de mim. Quase, é sempre quase. Eu preciso de mais alguns minutos, apenas alguns, pra tirar da cabeça o que não sai do coração.
A mente. A mente mente, a vida mente, sempre me enganam e eu quase morro nessa linha tênue que separa o pra sempre do nunca mais.
Quase cinco da manhã, eu ainda sinto esse quase amor. Luto contra meus olhos que se fecham sem o meu comando. Alguns minutos, apenas minutos, é tudo o que eu quero. Tudo o que preciso pra transformar em certeza esse talvez. Não consigo.
A noite quer me roubar o dia, a escuridão da madrugada já inundou meu quanto e nos ensinaram a dormir quando escurece.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
- Tchau!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Liberdade
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Anotação²:
Ontem encontrei com a solidão, num desses bares da vida, conversamos e ela me contou sobre suas idas e vindas dentro de mim. Bobinha. Até parece que eu não sentia sua presença, sei lá, a sensação era única, só a solidão solitária como ela só pra entender. Depois de algumas doses ela me contou suas lamurias e disse que em breve voltará pra me fazer companhia.
E não é que ela veio mesmo?! Pois é, veio, e dessa vez acho que veio pra ficar.
domingo, 28 de setembro de 2008
Ela
Será você a culpada disso tudo?
Será que você é a causadora dessa terrível incisão na minha alma? Eu não sei!
Eu não sei, você não sabe. Mas dói, e dói de um jeito desigual.
É desleal tal sentimento brotar em meu coração sem ao menos tocar o seu, é um querer desleal, desleal e tão covarde. A covardia daquele olhar que me devorou aos poucos..
Ah, aquele olhar...
Deixei-me ser devorada, eu sei. No começo foi bom, mas todos sabem que a tristeza sempre vem mascarada de felicidade, no meu caso a solidão se mascarou, e agora eu estou aqui, só. Sozinha e na tentativa de dar seu nome a um texto meu, tentativa mais uma vez frustrada, é sempre frustrante, sempre.
Não consigo falar de você, só do que me fez sentir, e não consigo te esquecer porque a sensação se alojou em mim. Não se pode esquecer algo que se tornou inesquecível. É assim que a vejo: i n e s q u e c i v e l.
Acho que ainda te quero, acho que ainda quero te querer, só acho, mas a verdade eu não quero saber, não me importa a minha própria opinião, só você me importa. Sempre você. A única que importa.
Desculpa se houve falta de nexo, desculpe-me se não fui tão clara, o fato é que com aquelas mãos tremulas apanhou meu coração e levou pra si, deve estar ao lado de seu violão neste momento, mas sei que nenhuma de suas canções foram feitas pra mim.
Eu sei, e isso não muda nada.
A canção não precisa ser minha, a única que tem que ser minha jamais será, nunca irá ler isso e nem devolverá meu coração. Mas quem liga? Eu não ligo.
O importante é o que importa: Você!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Carnaval
domingo, 21 de setembro de 2008
Fingindo ser o que eu já sou
Olhei pro lado e não tinha ninguém, olhei pra frente e como aquele cara disse só havia uma
pedra no meio do caminho, realmente, no meio do caminho havia uma pedra. Resolvi então olhar pra dentro, mas me perdi em meio a tanto vazio. Dói. Uma dor nem tão doída assim, mas dói saber que não se tem muito (ou nada) pra oferecer. Eu sinto essa dor porque eu não tenho, não ofereço nada, meus sentimentos nem me fazem sentir direito, como vou oferecê-los a alguém? Claro que eu tenho um coração, disso eu não tenho duvidas, mas acho que nunca li o manual de instruções. Se tem algo que eu não sei fazer é cuidar do meu coração, não sei, pelo simples fato de não saber, entende? E mesmo assim você me entrega o seu, de bandeja, e pede pra que eu cuide direito daquilo que é mais meu do que seu. Você é louco? Eu não sei cuidar disso! EU NÃO SEI. Pra mim não passa de um aparelhinho que nos mete nas mais inusitadas situações, e eu to fugindo dessas ultimamente.
Sinto muito, mas eu não sirvo pra você, eu acho que eu não sirvo nem pra mim.
Não quero te machucar cuidando de algo que eu nem sei pra que serve.
Desculpa, mas acho que vai ser Eu e Eu até o final
sábado, 20 de setembro de 2008
Ainda Bem
Ainda bem
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Anotação:
- A ilusão acaba à 00:00, Cinderela.
- Merda! --'
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
mais um sem titulo
Quero sentir o áspero da língua, o quente dos lábios, a sensação de pra sempre. Quero correr contra as certezas, calar as aparências e fugir das mentiras. Quero fumar um cigarro, sentir a vodka ardendo a garganta, sentir a liberdade nos olhos sem fazer mal a ninguém.
Eu só quero ser livre, apenas livre, mas eles não entendem, nunca vão entender, jamais.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Perfil
Eu não sei, mas o bom de tudo é que passa!
Sinceramente, até sei, mas não quero acreditar.
Quando você menos espera é quando te dão uma facada no peito. O que você faz? Chora?
Larga a mão de ser trouxa, seja que nem ela, apenas finja que nada fez que nada a prejudicou que nada aconteceu.
Cansa!
Pela milésima vez, cá estou, cansada de tudo e, de todos, parece que quando você mais precisa tão pouco se fodendo pra você.
Eu não tenho o dom da escrita, muito menos o dom de porra alguma, é por isso que ta saindo essa merda aqui.
Você se importa?
Seja honesto, diga-me a verdade se não consegue parar de jogar.
Marinão que escreveu. ;D~
domingo, 14 de setembro de 2008
Fake!
Você.
O dono do olhar que me encanta e do sorriso mais lindo do mundo. O dono dos gestos mais raros e das palavras mais puras.
O dono. O meu.
E ao te ver de costas, partindo, indo embora, me lembro de quando chegou e o gosto de sua boca vem à minha, misturado com aquela sensação de saudade e vontade de te ter aqui.
Gostar dói.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Sol com sétima
Foi um prazer. Apesar de tanta confusão, rolos e desencontros, o seu beijo é bom. O seu cheiro é bom, seu cabelo, sua pele. Seu coração eu não sei, mas deve ser, sei lá, não importa mais. Seu papo é bom, suas brincadeiras nem tanto. Seu toque é bom, é seu toque é bem bom. Já falei sobre seu beijo?
Pois é, realmente foi um prazer.
sábado, 6 de setembro de 2008
Delírio
Hoje eu acordei querendo esquecer do mundo, esquecer que tenho pais e que tenho hora pra voltar, esquecer também que tenho coração e que sou movida por sentimentos. Só queria esquecer. Por um segundo apenas, sem mais.
Me apanho pelos cantos, implorando pra que isso seja uma utopia, ou talvez um pesadelo, que ao despertar provocasse gargalhadas, mesmo que desesperadas, impróprias e tristes. Agora só me resta fechar o nariz com as mãos, abrir bem a boca e terminar de digerir tudo. Digerir essa mistura de vontade e amor que me confunde e ilude. Acho que vou aproveitar o embalo das mudanças e vou te ligar, pra dizer o quando lhe amo, pra pedir que com um olhar me devore e que seja misterioso o suficiente pra me fazer acreditar.
Peço que faça. Por favor faça, mas faça ao vivo. Meu negocio é olho-no-olho e disso eu não abro mão.
Tudo acontece num segundo, num brevíssimo tempo que às vezes por ser tão breve muda nossas vidas pra sempre.
To indo te ligar, antes que o dia acabe, antes que a noite caia quero ouvir sua voz. Quero você, paixão, vermelho, explosão. Quero hoje, só hoje. Uma noite e nada mais.
A gente troca caricias, deixa o nosso instinto falar mais alto, esquece o resto do mundo e seremos felizes por (algumas) horas.
Depois a gente se despede, eu volto pra casa, você volta pra sua vida maravilhosa(mente podre), te ligo no dia seguinte e enfim digo adeus.
Ai eu sumo, pra sempre.
Que tal?
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Quinta-feira
E agora é a vez da saudade que arde sem me aquecer. Guardo comigo aqueles olhos de caleidoscópio e a amargura de não me recordar de seu rosto. Guardo a suavidade e aquele cheiro inebriante que te envolvia, guardo as palavras recortadas da lembrança e os beijos que eram só seus. Esta tudo guardado nesse vazio que já tomou conta de tudo. Agora só há espaço para nostalgia e para as cartas que eu nunca mandei.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Essa sinceridade às vezes me enoja
Sinto-me ausente à minha própria vida, me sinto vazia, nua e sufocada.
Estou em casa, roendo o esmalte vermelho que ainda resta nas unhas, procuro, vasculho meu coração, a procura de respostas.
Respostas que não mudam nada, nunca mudaram nada e não tenho a pretensão de que isso aconteça.
Se estivesse no meu lugar, o que faria?
Eu, no meu lugar, apenas não faria.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Raquel
Vem bela
Morena dos olhos de vidro
Me diga seu nome e serei sua canção
- Raquel
Vem serena como a noite
Faz silencio e faz alarde
Sorri como quem não quer nada, é quase uma estrela no céu
Poeta no sangue e no nome
É lindo o seu nome, Raquel
E em mim já te tornares pedra, ta gravada num pensamento meu
Ta guardada como uma preciosidade e tens minha devoção
E eu tenho o seu coração que me faz compreender:
Não se explica Raquel e seria um erro entender.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Kurt Cobain
A primeira vez que ele viu o céu foi exatamente às seis horas e cinquenta e sete minutos depois do momento mesmo em que uma geração inteira se apaixonou por ele.
Foi, sem duvida alguma, sua primeira morte, e apenas a primeira de muitas pequenas mortes que se seguiriam. Para a geração enamorada por ele, era uma devoção apaixonada, poderosa e obrigatória - o tipo de amor que logo de inicio você sabe que está predestinado a partir seu coração e terminar como uma tragédia grega.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
reticências
que eu jogo contra mim
a seu favor.
Só você não vê
que mais uma vez abdico
de mim.
E é só você.
Só você.
Isso tudo só tem verdade
se tiver você aqui,
e carrego seu coração comigo.
Carrego seu coração
no meu coração.
Quantas toneladas de sinceridade eu despejava em seus sonhos.
Você nunca soube o que eu dizia enquanto dormia
e você a me cobrar mentiras e frases feitas.
Trago em mim a ânsia e a vontade
de esquecer aquilo que se tornou inesquecível,
inesquecível e triste.
Trago em mim o gosto amargo do seu corpo,
o mesmo que um dia foi mais meu do que seu.
É incrível como você fez minha cabeça
e despedaçou meu coração, é incrível.
Incrível e tão cruel.
Só você não vê
que mais uma vez abdico de mim.
E é só você.
Só você.
Mais uma vez jogo contra mim
a seu favor.
Sempre.
Sempre assim.
Sempre nos destruímos.
Dessa vez eu via claramente,
havia algo gravemente quebrado.
Era eu.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Cores.
É, também mereço ganhar pra ser carente profissional.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Um sábio que nada sabe
São seus olhos que controlam cada movimento meu, que controlam – sem saber – uma vida.
Dois olhos da cor da tempestade que trago comigo, olhos, apenas olhos que podem e tentam me mostrar um novo caminho. Os olhos são verdes, mas os vejo no tom que melhor me cabe, a cor não diz nada, mas eu sei, é algo entre o inferno e o céu.
sábado, 2 de agosto de 2008
La Nuova Gioventú
Tudo que sei
É que você quis partir
Eu quis partir você
Tirar você de mim
Demorei para esquecer
Demorei para encontrar
Um lugar onde você não me machucasse mais
E guardei um pouco
Porque o tempo é mercúrio-cromo
E tempo é tudo que somos
Talvez tivéssemos, teríamos tido, tivéramos filhos
Estava lhe ensinando a ler
On the Road
E coisas desiguais
Com você por perto
Eu gostava mais de mim.
Veja bem, eu já não sei se estou bem só por dizer
Só por dizer é que finjo que sei
Não me olhe assim
Eu sou parte de você
Você não é parte de mim.
Do meu passado você faz pouco caso
Mas, só para você saber,
Me diverti um bocado
E com você por perto
Eu gostava mais de mim
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Clarice
Foi, assim, do nada, apenas saiu pela mesma porta que entrou, se é que a felicidade entra pela porta, né? Uma vez me disseram que ela entra pela janela, sei lá, mas isso não vem ao caso, não agora.
Aqui o que nos interessa é a garota de olhar distante, procurando alguma coisa que nem ela sabe que perdeu; passos largos, pele branca, óculos escuros e cabelo curto, tão curto quanto a esperança que traz consigo.
Menina dos olhos de vidro, boneca talvez, mas os olhos de vidro são indispensáveis.
É difícil descrever alguma coisa que cativa, eu não sei, mas acho que aquela tristeza de algum modo – do seu – era bonita.
E é estranho como parecia minha aquela solidão.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
"Çumemo!"
É dela, somente dela que preciso. ;)
Aprendi a tocar Iris - Goo Goo Dolls.
Só pra constar. ;P~
segunda-feira, 28 de julho de 2008
[sem titulo]
É, eu não sei...
domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Rabisco.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Às Vezes Nunca
Tô sempre escrevendo cartas que nunca vou mandar
Pra amores secretos, revistas semanais e deputados federais
Às vezes nunca sei se "AS VEZES" leva crase
Às vezes nunca sei em que ponto acaba a frase
Você sempre soube, eu não sabia
Toda frase acaba num riso de auto-ironia
Você sempre soube,eu não sabia
Toda tarde acaba com melancolia
E, se eu escrevesse "SEM" com "S", ou escrevesse "CEM" com "C"?
Por acaso faria alguma diferença?
Que diferença faria?
O que você faria no meu lugar, se tivesse pra onde ir e não tivesse que esperar?
O que você faria se estivesse no meu lugar, se tivesse que fugir e não pudesse escapar?
Você sempre soube que eu não conseguiria
Quando a frase acaba tarde, tudo fica pra outro dia
Você sempre soube, eu não sabia
Toda tarde acaba em melancolia
Às vezes não entendo minha própria letra
Minha própria caneta me trai
Às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calada
Você sempre soube, eu não sabia
Quando a frase acaba o mundo silencia
Às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parada
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
Não vão xegar com "X", nem vão chegar com "CH"
É como ficar esperando horas que custam a passar
Enquanto ficamos parados, andando pra lá e pra cá
É como ficar desesperado de tanto esperar
Olhando pela janela até onde a vista alcançar
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
É como ficar relendo velhas cartas até a vista cansar
Você sempre soube, eu não sabia
Você sempre soube, eu não sabia
Yeah, Baby, Yeah !
terça-feira, 22 de julho de 2008
Anotação:
Pra você.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Colombina.
Encontro-me em olhos tempestuosos, mãos tremulas e pele branca – como um cadáver – que me faz lembrar uma cor entre o céu e a cereja e de fabulas feitas de realidade nua.
E uma voz surge, pra me lembrar que o pra sempre, sempre acaba.
Sinto-me perdida uma vez mais, como sempre, como nunca, como deveria ser.
sábado, 19 de julho de 2008
Verdade Abstrata
Gosto da sua voz me dizendo coisas sem sentido, me cantando, cantando aquela velha musica que conhecemos mais que nós mesmos.
Gosto do barulho do beijo e gosto do silencio dos olhares se encontrando, gosto das juras eternas e muito mais das curtas que me lembram um sonho bom.
Gosto dos detalhes e os desprezo na mesma intensidade, eu não preciso de detalhes, preciso me sentir viva.
Gosto de mim quando estou com você e só existe gostar porque você está em mim.
Gosto do seu gosto e não me importo em perder-me em outras bocas, o que ficou ta gravado, o sabor favorito, seu gosto morando em mim.
Diário Noturno
Um grito.
Um grito ficou preso na garganta, na mesma noite em que as lagrimas não escorreram, “tentei chorar e não consegui” ela diz, sabendo que é fantasia. Não quis chorar, só gritar, e o mesmo ficou mudo.
E se tudo fosse diferente? E se eu tivesse tentado?
As perguntas ecoam exigindo uma resposta, mas é como gritar entre os surdos.
Medo.
Medo. Medo de um final duvidoso, medo de no final não ter o que recordar, por medo, ou não, ela se prende as lembranças, faz de conta que tudo foi perfeito. Mesmo sabendo que é tudo ilusão ela segue rejeitando o futuro e idolatrando a nostalgia. E não pense em lhe oferecer carinho, promessas ou verdades, ela só aceita mentiras sinceras, isso é o bastante.